A despedida de Fuller House
Se tem um spin off que deixará saudades é Fuller House, série derivada de Full House (Três é Demais), como ficou conhecida no Brasil. A quinta e última temporada que fez aquele adeus caprichado, dividida em duas partes, se encontra já inteiramente disponível na Netflix.
Os nove últimos episódios, que não tem ainda dublado em português, vem com piadas de arrancar gargalhadas, situações inusitadas e pra não perder o costume, as indiretas quase diretas para quem não aceitou participar da nova versão do seriado, como foi o caso das gêmeas Olsen que fizeram a caçula da família, Michelle.
Alerta Spoiler pra quem ainda não viu! … O desfecho da história traz casamento triplo das inseparáveis “alcateia das lobas” realizado no jardim da tradicional casa dos Fuller, e com presença de convidados pra lá de especiais que já fizeram parte das duas versões da sitcom.
Pra ser sincero, Fuller House me prendeu mais atenção do que a sua original, com o ambiente mais acolhedor da família constituída pela DJ (Candace Bure), que ao receber de volta sua melhor amiga e irmã do meio, acaba por recepcionar junto quem está assistindo, nos convidando a adentrar no lar e fazer parte daquela bagunça generalizada, rendendo impagáveis confusões cheias de nostalgia.
O final foi tão melancólico, no melhor sentido da palavra, que uma série de humor é capaz sim de encher os olhos de lágrimas e deixar aquele aperto no peito de não poder mais conferir novas trapalhadas desses personagens que permitem a gente imaginar algum membro de nosso parentesco, seja o sobrinho sapeca ao tio sem noção, a amiga agregada ao pai que mesmo distante, continua ali, por perto.
A única certeza que temos de agora em diante é que vamos rever quando a ausência bater, esse é o lado bom de ter tudo ali gravado ao nosso acesso, pois sabemos que quando houver necessidade de garantir boas risadas eles sempre vão dizer que a porta ESTÁ SEMPRE ABERTA!
