As redes sociais substituíram o PROCON, na busca de resposta a impunidade.

Em 2011 vemos que as redes sociais tiveram um grande avanço no seu uso, se nos remetermos a alguns anos atrás podemos lembrar facilmente que em termos de comunicação, nada se compara ao que temos hoje, tínhamos que nos conformar com icq, mirc e alguns outros poucos programas tão defasados quanto esses.

Hoje em dia temos várias redes sociais – facebook, youtube, flickr, Orkut, twitter entre outros… meios esses de comunicação que tanto são usados de maneira correta quanto de maneiras incorreta, mas este texto não é destinado a explicar ou impor como você deve usar as suas redes sociais. Como o próprio nome sugere é uma rede social, algo particular derivada de um coletivo de pessoas com interesses comuns, é a sua rede e pronto! Você usa da maneira que quiser, mas devemos ter sempre bom senso. A boa notícia é que cada vez mais as pessoas utilizam as redes em busca de respostas ou para obter o resultado que a justiça muitas vezes tanto tarda em nos dar.

Não estou aqui para dizer que devemos propagar a injustiça ou impunidade, temos que colocar “a boca no trombone”, falar mesmo, mas temos que dar a oportunidade de defesa a outra parte, afinal, “ninguém é culpado até que se prove o contrário“, temos o direito de ir e vim, bem como de expor nossas opiniões, então, ao invés de colocar fotos pornográficas ou fotos chocantes no facebook, lembre que existem crianças utilizando esse mesmo espaço, além de pessoas com problemas de saúde. Gostaria de aconselhar e até mesmo insistir que todos nós devemos ser cautelosos com o material que postamos e compartilhamos, uma vez que não temos controle onde este material irá parar.

O crescimento do uso da rede social fez as grandes e pequenas empresas se preocupam com sua imagem e seu nome, fazendo-as atentarem para o chamado monitoramento de redes sociais, que consiste no cuidado sobre o que é dito sobre a mesma na rede.

Se você parar e pensar no porque disso tudo é bastante simples, um nome mal visto na rede é mais difícil de recuperar, então, cada segundo perdido com a imagem da sua empresa manchada significa anos de reputação jogada ao vento, afinal, estima-se que uma pessoa compartilhe em média com 300 seguidores sua opinião pessoal sobre determinado assunto, ou seja, como foi dito anteriormente, uma opinião jogada na rede é difícil de ser contornada e quando você se der conta ela já foi difundida com mais de 15 mil pessoas.

As maiores reclamações são acerca de empresas que não oferecem um produto legal ou não obedecem ao prazo de entrega, vendo por este ângulo as redes sociais tem o ocupado o lugar do PROCON, sem mencionar que alguns sites especializados sobre denuncia como, por exemplo, http://www.reclameaqui.com.br/ possuem a visibilidade que uma ação no PROCON jamais teria, afinal, qualquer pessoa pode se cadastrar e emitir sua opinião, desta forma quando você entra no Google e busca qualquer informação sobre alguma empresa ela já te traz em primeira página alguma reclamação que esteja neste site. E claro, o consumidor sabendo que uma empresa encontra-se com várias reclamações postadas irá pensar duas vezes antes de contratá-la.

A opinião de um amigo vale mais que a uma propaganda na TV, pense nisso! Se alguém que você conhece fala bem de um determinado produto você compra, se a mesma fala mal você provavelmente não compra, se seu amigo compartilha uma opinião de terceiros, um vídeo ou foto de um produto quebrado você também não será estimulado a comprar.

Use esta arma (a rede social) de maneira correta. Expresse sua opinião. Mostre e divulgue suas ideologias, mas cuidado com as fotos e os fatos que serão postados, muitas vezes uma atitude impensada não tem volta!