Cinema

CRÍTICA | JUMANJI: BEM VINDO À SELVA

Após 23 anos, Jumanji está de volta, com a mesma sensação de aventura, diversão e emoção!

Logo de cara já posso te dizer que você não vai se arrepender de ir ao cinema, afinal uma produção que tem Dwayne Johnson e Jack Black não pode dar errado!

Um peculiar grupo de adolescentes vai parar na diretoria do colégio por motivos completamente diferentes, mas convergem para o mesmo destino: a sala do “castigo”. Lá eles devem executar juntos uma tarefa, mas acabam se distraindo com a descoberta de um vídeo game antigo, que irá sugá-los para dentro de Jumanji!

Logo no comecinho do primeiro arco, o longa faz referência ao seu saudoso antecessor, estrelado por Robin Williams, o que causa uma felicidade ainda maior pra quem tá na poltrona!

Spencer, “Fridge”, Martha e Bethany encontrando o jogo durante o castigo

O filme tem uma história muito bem definida, trazendo o mistério do desaparecimento misterioso de um garoto chamado Alex (Nick Jonas) na década de 90. O roteiro, de forma previsível mas não menos interessante, liga perfeitamente o conterrâneo sobrevivente aos recém chegados. Juntos, eles tem a missão de salvar o Jumanji do domínio do terrível Van Pelt.

As mensagens mais interessantes do filme são a necessidade do trabalho em equipe para vencer a missão e a superação individual. Ao iniciar o jogo, cada jovem escolhe um avatar e, exatamente como em um game, cada avatar tem pontos fortes e fracos em sua ficha técnica. Ironicamente, os jogadores se viram com habilidades das quais não eram capazes no mundo real e tiveram que aprender a lidar com elas, como também com as fraquezas de seus personagens.

Nick Jonas, Jack Black, Karen Gillan, Dwayne Johnson e Kevin Hart como os avatares do game Jumanji

Existe uma carga dramática em torno do personagem de Nick Jonas, que teve a responsabilidade de reviver a mesma situação que Robin Williams viveu tão brilhantemente. Além de passar anos preso no jogo, a consciência de que sua vida – e as dos demais – poderia terminar ali, traz a quantidade de seriedade necessária para que eles alcancem o fim da jornada.

Análise técnica

A história é bem enxuta e não deixa pontas soltas, o desenvolvimento dos personagens é percebido ao longo do filme. A ambientação é fantástica – a ilha havaiana de Kualoa Valley, que ambientou outros sucessos como Lost e Jurassic Park -, os efeitos não deixam a desejar. Os figurinos foram muito bem desenhados para atender aos perfis de cada avatar dentro do jogo.

Enfim, muita ação e muita, mas muita diversão mesmo! Se você ainda não assistiu, confira aqui abaixo o trailer e fique com gostinho de quero mais!

Jumanji: Bem Vindo à Selva estreou em 4 de janeiro de 2018 nas telonas brasileiras. Diz pra gente o que você achou da nova aventura!

 

Susy Ferreira

Formada em Turismo e pós-graduada em Administração Financeira, consumidora compulsiva de qualquer material Sci-Fi, colecionadora de bons livros, cinéfila, tatuada, gamer por diversão, crítica amadora e metamorfose ambulante. Super poder: maratonar temporadas inteiras de séries em um único dia. Ponto fraco: música ruim é kriptonita.