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Dynasty – A mistura de Usurpadora com Gossip Girl que deu certo!

Baseada numa novela de mesmo nome dos anos 80, Dynasty/Dinastia, é uma boa sugestão pra quem ama um bom dramalhão clichê, brega, que acaba convencendo quem assiste. O remake projetado pela CW parecia não passar da segunda temporada na época devido ao problema de remanejamento no elenco, mas para surpresa de muitos, no início de 2020 fomos informados que a série ganhará o seu quarto ano.

Assim como diz o nosso título, Dynasty lembra muito o clássico A Usurpadora por suas cenas exageradas e já batidas, pegando o gancho em grandes festas como em Gossip Girl – A Garota do Blog, que mostrava um escândalo atrás do outro nos eventos, regado a muito champanhe, vestidos caros, e brigas que são verdadeiros barracos com direito a empurrões encima de bolos! (Confesso que me divirto bastante).

A terceira temporada chegou somente em Maio deste ano na Netflix, onde já estava sendo exibida na CW desde 2019, mantendo por alguns dias entre as séries mais populares da plataforma de streaming, e seus personagens centrais no ranking dos mais comentados nas redes sociais, como é o caso do casal que conquistou o coração do fandom da série, onde me refiro a Fallon (Liz Gillies; essa daí segura a série nas costas estrelando bravamente) e Liam (Adam Huber; par ideal com uma química empática com a sua crush na história).

A produção aproveitou essa atual temporada para se ajustar com as baixas no casting, como por exemplo a saída repentina da atriz Nicollette Sheridan (intérprete da Alexis Carrington), que declarou motivos de saúde para cuidar de sua mãe já idosa. Com isso, escalaram Elaine Hendrix, que encaixou como uma luva ao papel. Diferente de Daniella Alonso (Cristal) que estava indo bem em The Residente – série medica da Fox – e foi cair de paraquedas em Dynasty, por causa da desistência de Ana Brenda Contreras, atriz mexicana da Televisa, que já tinha substituído na segunda temporada sua antecessora na mesma personagem (que não vamos citar aqui sobre pra não deixar o texto longo rs).

Contudo, nosso “novelão” sabe brincar com o drama, passando pelo humor sem deixar de lado as pitadas trágicas que concede ao espectador ganchos para o próximo capítulo ou episódio, vindo até com uma leva de musical e visual em preto e branco, lembrando o cinema antigo, se aventurando em performances arriscadas no ‘estilo alguma coisa Broadway de ser’, que particularmente adoro ver.

Ressaltamos que mediante a pandemia, a segurança dos profissionais da dublagem foi prioridade com 15 episódios dublados, sendo o restante com legenda (são vinte no total).

J. Renato

José Renato: Publicitário, cristão, diretor teatral, roteirista, cineSérieMANIAco e criador de conteúdo.