Galáxia perdida

GAMEPLAY do novo God of War no PS4 quase me fez enfartar

Ainda lembro do ano de 2005, auge do ps2, cheguei na loja de games e vi um cara jogando um game recém lançado que eu nunca havia ouvido falar. Achei aquele jogo lindo e foda demais, mesmo tendo assistido poucos minutos do gameplay. Na ocasião havia presenciado a batalha com o primeiro boss do game, a Hidra de 3 cabeças e ainda acho um dos boss mais legais de toda a franquia.

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O game em questão era nada mais nada menos que God of War. No mesmo dia dei um jeito de conseguir comprar aquele jogo, e fiquei extremamente viciado na história do Kratos, história essa que não era previamente contada, você teria que conhecê-la jogando o jogo. Quem não lembra da abertura do game onde aparecia Kratos em cima de um penhasco dizendo “Não há mais esperança, os deuses esqueceram de mim” e então iniciava a sua jornada?

Em 2007 era lançado o segundo jogo da franquia, GOW 2, jogo que mal consegui esperar o lançamento para poder comprar, esse foi o game que acabou com o ps2 para mim, depois dele nenhum jogo do ps2 tinha graça, afinal nenhum outro game era God of War. Todos que terminaram o game sabem que ele fecha pronto para a continuação em GOW 3, mas um ps3 e GOW 3 ainda era apenas um sonho distante nessa época.

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Em 2008 foi lançado para o PSP o God of War: Chains of Olympus, jogo que me fez comprar o console portátil da Sony, que em 2010 lança God of War: Ghost of Sparta, para o mesmo console, e então pude matar a saudades do Kratos enquanto não comprava meu PS3, que viria logo.

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No mesmo ano de 2010 consegui adquirir meu ps3 e junto com ele o GOW 3, enfim iria concluir uma das trilogias mais fodas dos videogames. Termino o game e me emociono, e então me entristeço porque havia terminado essa jornada que tanto amava.

Não teria mais God of War.

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Chegam os anos de 2011 e 2012 e só lançam remasterizações dos games já lançados, nada de novo para saciar minha sede por mais GOW, até que em 2013 sai God of War: Ascencion, ainda para o ps3. Apesar de estar longe de ser o melhor jogo da série, ainda é um jogo bom. Porém a série já estava virando mais do mesmo, precisava se reinventar ou acabar de vez, afinal os fãs não iriam mais querer pagar para jogar um jogo repetitivo pela sétima vez, e ainda correndo o risco de se cagar com uma história foda.

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Três anos depois do último lançamento, na E3 de 2016 é apresentado um gameplay de aproximadamente 10 minutos de um novo game intitulado somente GOD OF WAR. Nele encontramos um Kratos mais velho e barbudo e que não usa mais as lâminas do caos acorrentadas aos seus braços, no lugar delas ele carrega um machado, e agora tem um filho. O filho com certeza é um personagem para renovar as forças de Kratos e dar um novo envolvimento emocional ao roteiro, e é um personagem que possivelmente vai assumir a posição de Kratos em futuros games.

Outra novidade é a câmera do game, que agora roda no mesmo esquema de Skyrim, ficando posicionada atrás do personagem trazendo uma visão diferente aos cenários já impressionantes do game. Ainda falando de novidades, o GOW agora não é mais ambientado na mitologia grega e sim na mitologia nórdica, o que faz todo sentido se pensarmos que Kratos matou geral na mitologia grega, talvez assim extinguindo essa mitologia, mas essa é apenas minha opinião isso não foi exposto no gameplay.

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Acredito que o estúdio Santa Mônica, está reinventado um game já consagrado, todas essas novidades são extremamente válidas para que essa franquia não morra e conquiste novos e velhos fãs, afinal de nada adianta continuar com a mesma fórmula que já deu certo seis vezes, mas que se continuar desse jeito acabará ficando repetitiva demais e irá afastar os fãs. Mudar a mitologia abre um leque enorme de possibilidades, e o envolvimento de Kratos com seu filho tráz um novo ar, tráz novas motivações ao protagonista, afinal ele continuar chorando a morte da sua família não da mais, ele precisa de algum conforto para sua dor depois de tudo e nada melhor do que trazer para ele uma nova família e Last of us já nos mostrou como esse envolvimento “Pai/Tutor/mestre e filho/aprendiz/discípulo” funciona muito bem para nos colocarmos no lugar dos protagonistas e nos envolver no roteiro.

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Sobre os gráficos do game eu nem preciso comentar que mesmo sendo um primeiro gameplay o estúdio já está apavorado nos detalhes e na qualidade gráfica, mas isso é o mínimo que esperamos deles nessa altura do campeonato.

Só para concluir: EU NÃO VOU AGUENTAR ESPERAR ATÉ O LANÇAMENTO DESSE GAME, VEM NI MIM GOW.

Skilo Norris

Designer, podcaster (o miserável do Skilo Norris), produtor de conteúdo, maluco de plantão e candidato a super vilão.