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Clube do Livro | O Nome do Vento

Sinopse: Ninguém sabe ao certo quem é o herói ou o vilão desse fascinante universo criado por Patrick Rothfuss em O Nome do Vento. Na realidade, essas duas figuras se concentram em Kote, um homem enigmático que se esconde sob a identidade de proprietário da hospedaria Marco do Percurso. Pouco a pouco, a história de Kote vai sendo revelada, assim como sua multifacetada personalidade – notório mago, esmerado ladrão, amante viril, herói salvador, músico magistral, assassino infame. Nesta provocante narrativa, o leitor é transportado para um mundo fantástico, repleto de mitos e seres fabulosos, heróis e vilões, ladrões e trovadores, amor e ódio, paixão e vingança.

Nota: ★ ★ ★ ★ ★

Desde quando se perdeu o romance e a aventura numa fantasia? Desde quando a fantasia virou um compilado de histórias de horror e de sexo? Acreditei que a fantasia estava morta, mas então eu li O Nome do Vento de Patrick Rothfuss. O livro conta uma história narrada em segunda pessoa. Ou seja, o livro nos mostra alguém contando sua história para uma terceira pessoa.

Kvothe (ou Kote como ele é conhecido) é o dono simples de uma taverna em uma pequena cidade longe da capital. Mas, quando um cronista o reconhece, deseja escrever a sua história. Então, o dono daquela taverna se revela em alguém nada simples e para contar toda a sua história, ele levaria 3 dias inteiros. Nessa história, cada dia é um livro.

No primeiro dia, Kvothe narra sobre a sua infância, sobre sua música, sobre o seu amor incontrolável por Denna e sua vida até a maioridade. O livro é bastante fluído e muito inteligente. O amor de Patrick pela escrita é bem resolvida e incrivelmente bem elaborada. O que explica tanto tempo para lançar um livro novo.

Kvothe é sem dúvidas o melhor protagonista de toda essa geração. Ele tem uma personalidade cativante e um tanto comum, mas que está sempre lutando pelo que deseja. Existem tantos mistérios sobre ele que é impossível você saber todos até o último livro ser lançado.

Kvothe dedilhando em seu alaúde.

O livro se passa num universo totalmente novo que foi criado pelo Rothfuss. Diferentemente de outras obras como Senhor dos Anéis, que seu universo recebeu o nome de Terra-Media, este não tem nome. Mas, porque então, esse mundo é interessante? A magia do mundo criado por Rothfuss é maravilhosa. Cada cidade nova, um novo mistério, o que seria o Chandriano? Quem é realmente Kvothe? O que vai acontecer agora? São as principais perguntas que você se faz durante a leitura.

A fantasia é diferente de tudo o que eu já vi. Como o encanto é algo muito sutil, algumas coisas passam despercebidas pelas pessoas comum. Se alguém chamar o verdadeiro nome do raio, quem estiver próximo, irá apenas ouvir a palavra raio, e não como ele se chama de verdade. E a Universidade é um local maravilhoso de se imaginar. Kvothe estudando para aprender coisas novas e melhorar como mago/inventor. Mas, cuidado, a Universidade também é um local de falhas. Existem um manicômio próprio da Universidade de pessoas que falharam na arte da magia ou da invenção. O que nos leva questionar se a magia é realmente tão maravilhosa quanto deveria.

Por fim, Denna. O possível par romântico de Kvothe. Tão misteriosa quanto o próprio Kvothe e bastante sagaz. Ou você a ama ou a odeia. Sem meios termos. Com uma personalidade bastante impenetrável, você não sabe se ela é uma boa pessoa ou simplesmente uma pessoa egoísta. E antes de terminar, eu gosto da Denna. E Vocês, o que acham do livro O Nome do Vento?

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