Resenha – 13 motivos para ver o fim de #13ReasonsWhy
A quarta e última temporada da polêmica 13 Reasons Why chegou ao catálogo da gigante do streaming (Netflix) causando mais uma vez, e listamos aqui, sem spoiler, 13 motivos para assistir esse aguardado desfecho…
01 – Elenco juvenil: É vísivel a evolução dos atores e atrizes desde a primeira temporada, com atuações marcantes, sendo destaque para Alisha Boe (Jessica), Brandon Flynn (Justin) e Ross Butler (Zach), que deixou Riverdale para se dedicar totalmente a 13 Reasons Why.
02 – As participações: Uma grata surpresa ver o premiado Gary Sinise (CSI Nova York) na pele do terapeuta de Clay. O ator trouxe a maturidade precisa e genial para o personagem. Outra consagrada da TV Americana que também deu as caras nessa temporada final foi Kate Burton (Grey´s Anatomy e Scandal), repetindo a atuação como médica em mais uma produção.
03 – Episódios diferenciados: A série já é popular pelo clima tenso, e dessa vez teve uma pegada sobrenatural e futurista, através de sonhos e visões alucinantes, no literal da expressão.
04 – O roteiro: O enredo permanece monótono em alguns instantes, mas em determinado momento você percebe a razão, já que a mensagem é discursiva além de narrativa.
05 – Abordagem dos assuntos: Do suicídio, a série traz uma enxurrada de outros temas do universo da juventude, como por exemplo bullying, vícios, sexualidade, segurança, abusos, ansiedade, depressão, todos de forma direta, ou seja, sem rodeios.
06 – Protagonismo digno de reconhecimento: O trabalho de Dylan Minnette é surpreendente nessa season finale, é perceptível a composição bem elaborada do personagem principal em sua fase mais difícil, vivenciando uma interpretação voraz e de impacto!
07 – Os diálogos: O texto se sobressai em meio aos palavrões escancarados, com uma obra de frases reflexivas num tom coerente, exigido pra cada verdade exposta na ficção se aproximando do nosso mundo real, não importando classe, cor, gênero, raça ou religião.
08 – Trilha sonora: São mais de 60 músicas, sejam elas canções de fato ou instrumentais que embalam o dramático percurso de vida dos alunos da Liberty School.
09 – Efeito das cenas: A fotografia das cenas em meio aos efeitos visuais exploram os mecanismos que retratam a jornada complicada dos personagens em busca de encerrar seus ciclos, sem até mesmo ver uma saída no final desse obscuro túnel.
10 – A direção: Alguns episódios ficaram a cargo de responsabilidade da Brenda Strong (Desperate Housewives e Supergirl) que além de fenomenal atriz interpretando a senhora Walker – mãe do Bryce – comanda os bastidores de capítulos cruciais dessa história.
11 – Realidade nua e crua: 13 Reasons Why não tem medo de expor e tocar na ferida sem maquiar temáticas, o que talvez desagradou parte da sociedade em diversos meios, o que fez muitas pessoas torcer o nariz ao simplesmente ignorar o que muitos adolescentes vivem, ao se sentir perdido nesse caminho tortuoso, que pra alguns é longo, e acabam se vendo na triste “obrigatoriedade” de encurtá-lo, infelizmente.
12 – Mais de uma hora e meia: Esse é o tempo do episódio final, praticamente um filme à parte, para não perder nenhum detalhe, pra nada passar em vão, exemplificando que toda ação tem reação, que há recomeços, segunda chance ou somente um ponto final.
13 – Sem brechas no ar: Quando a série foi renovada, já se sabia que seria o seu último ano, com isso foi possível entregar um conteúdo alinhado, pensando no destino dos seus personagens, com tempo até de uma singela homenagem a Hannah Baker, que deu início a toda essa trajetória e não foi esquecida pelos jovens sobreviventes dos 13 porquês!