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Resenha: Doutor Estranho

Não é de hoje que os filmes da Marvel andam fazendo sucesso e trazendo mais público e consequentemente novos fãs. Com Doutor Estranho não foi diferente.

Doutor Estranho teve sua primeira aparição nos quadrinhos na revista Strange Tales #110, em julho de 1963, e foi criado pela dupla Lee e Ditko.

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A história que se passa nas telonas nada mais é do que a origem do Doutor Estranho com uma nova “roupagem”, mas com a mesma essência.
Stephen Vincent Strange (Benedict Cumberbatch) é o seu nome: neuro-cirurgião extremamente bem sucedido e reconhecido pela suas habilidades com as mãos dentro do centro cirúrgico, ambicioso, egoísta, estratosfericamente (sim, esse termo existe. Fui eu que inventei, rs) egocêntrico  e de senso de humor horrivelmente sem graça e às vezes meio ácido. Esse é o Doutor Strange, antes de um acidente que danifica quase que todos os seus movimentos das MÃOS, sua ferramenta de trabalho.

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Para tentar recuperar os movimentos, gastou todo o seu dinheiro com tratamentos que poderiam colocar em risco sua própria vida, mas não obteve sucesso. Até que ele conhece um cara, que conhece outro cara (piada interna para contatos importantes sem dar spoiler, rs) que lhe diz sobre um homem que voltou a andar depois de ter sofrido lesões graves na coluna. Ele vai até esse homem e recebe a informação de ir até Catmandu para curar seus males com “A Anciã” (nas hqs é “O Ancião”, mas a adaptação que fizeram com a maravilhosa da Tilda Swinton ficou espetacular). Sim, seus males. E ai sim começam as altas confusōes rs.

Kaecilius (Mads Mikkelsen) é o vilão principal da trama, dando visão ao Dormammu e logo mais ao Barão Mordo, seus inimigos nas hqs.

Scott Derrickson, que dirigiu e roteirizou o exorcismo de Emily Rose (2005), é o diretor do filme. Produção impecável, sem pontas soltas na trama, as realidades não se confundem, um nível altíssimo de fidelidade e excelente adaptação das personagens, extremamente intenso, reflexivo e com suas pitadas de humor na hora certa, sem contar a participação especial do Stan Lee, que é sempre um show à parte!

É sempre bom lembrar aos novos tripulantes da nave da cultura pop que os filmes da Marvel sempre tem cenas pós créditos. Dr Strange tem duas, favor aguardar com paciência.

Agora vá ao cinema e contemple O MELHOR filme da Marvel Studios!
E se mesmo assim pra você não for, será um dos.

Até mais e obrigado pelos peixes!!!

Bella Bertoli

1,58m de desculpa qualquer coisa. Ama de coração quadrinhos e filmes, e acha que entende de ambos. Coleciona Hqs há 7 anos e contando. Descobri há um tempo minha vocação e senso crítico pra falar sobre esses assuntos. Desde criança tendo contato com esse multiverso da cultura pop, que provavelmente vou inserir meu pequeno reizinho.