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Sete franquias que nunca ganharam um videogame decente

Fator de inovação para os videogames a partir da década de 90, a adaptação de sucessos das telinhas (e telonas) para os jogos eletrônicos até hoje movimenta – e muito – o mercado gamer, arrecadando milhões de dólares para as desenvolvedoras e donas dos principais consoles.
Os jogadores fãs de desenhos animados, quadrinhos, filmes, e seriados frequentemente vêem seus personagens favoritos adaptados para os games tendo com isso um fator a mais para adquirir títulos como X-Men Origins: Wolverine (para XBOX) ou The Simpsons (para PS3). Mas de volta a década de 90, quando técnica da importação de personagens se consolidou no território brasuca, tivemos de engolir muita coisa mal feita.
Por mais divertidos e inovadores que alguns títulos da época fossem, não era raro nos depararmos com nossos personagens favoritos metidos em enredos infieis, vivendo histórias simplórias e desconexas em uma louca – e muitas vezes entediante – aventura.
O site thesmokingjacket.com separou sete franquias de sucesso que tiveram adaptações questionáveis para os videogames. Confira a lista:
1 – South Park

South Park Rally (Foto: Reprodução)South Park Rally para N64(Foto: Reprodução)

Os Simpsons finalmente conseguiram um bom jogo com os roteiristas da série trabalhando com os desenvolvedores do game. Por que não fazer o mesmo com South Park ? A série é tão absurda, tão aleatória, e tão surreal, que deixar seus criadores a solta provavelmente renderia vários jogos com uma quantidade considerável de material e horas de diversão. E olha que nem é necessário juntar os capítulos para formar uma história maior que faça algum sentido. É só escrever um bando de novos episódios ridículos e enfiar Cartman e compania neles. Diversão na certa.
Pode até soar meio vago e duvidoso, mas é certamente melhor do que aquilo a que fomos submetidos no passado: Games de plataforma e jogos de corrida estrelando os personagens e suas vozes. O gênio que criou South Park merece algo melhor do que inserir “kick-ass” na fala do personagem. Não é assim que se faz um jogo de South Park.
2 – Friday 13th

Friday 13th (Foto: Reprodução)Friday the 13th, de 1989, para NES(Foto: Reprodução)

Com uma nota oitavada tocando repetidamente, você vaga como um idiota, completamente perdido e segurando um mapa que não corresponde a absolutamente nada, temendo lutar com o terrível Jason. Você, claro, não pode fazer nada além de correr. Até porque, é exatamente como qualquer um de nós reagiria a um monstro com um machado. Correria por nossas vidas.
Qualquer sistema ultrapassado cumpriria essa premissa com uma navegação menos complicada do que Friday the 13th . O que poderia ter sido o jogo original do maior psicopata das telonas, acabou como a mais frustrante experiencia do mundo dos games.
3 – Itchy and Scratchy 

Itchy and Scratchy (Foto: Reprodução)Itchy and Scratchy, de 1993, para Genesis, SNES e Game Gear (Foto: Reprodução)

Comichão e Coçadinha são como Tom e Jerry usando esteróides ultraviolentos. Como destruir um enredo tão fácil? Simples: apenas faça do jogo um ridículo side-scrolling. Sem sangue, sem vísceras, sem nada. Claro, você pode matar o Comichão, mas da maneira mais insatisfatória possível. É mais chato do que pisar em tartarugas e cogumelos.
Os ambientes 3D de hoje, seriam perfeitos para um jogo de Comichão e Coçadinha. Escolher um dos personagens e perseguir o outro através dos mais vastos e expansivos mundos. Qualquer coisa seria uma arma, voc~e apenas teria um rival ( ao contrário dos estupidos jogos cheios de inimigos aleatórios necessários para passar de fase), e verdadeiramente um matar ou morrer. Claro, haveria muito mais sangue, mas é pra isso que serve a censura, não?
4 – Animaniacs

Animaniacs (Foto: Reprodução)Animaniacs, de 1994, para SNES e Mega Drive (Foto: Reprodução)

Muito mais poderia ter sido feito com esse show. Existiam pelo menos 20 personagens na série e cada um deles merecendo seus próprios mini-games e fases. Se colocar Yakko, Wakko e Dot para coletar páginas de um roteiro de filme foi mesmo o melhor que os desenvolvedores puderam fazer, ou eles eram totalmente idiotas ou não estava dando a mínima para o produto. Obviamente essa foi a última aposta na série.
Mas não é tarde demais. Muitos que cresceram assistindo Animaniacs ainda jogam e gostam de games nostalgicos. Então por que não fazer uma aventura completa e épica em 3D com direito a todos os personagens de Animaniacs dos quais nós lembramos e amamos? Até Chicken Boo se sairia bem em uma fase onde tentaria chegar até o fim sem ser reconhecido em uma roupa de encanador.
5 – Three Stooges

Three Stooges (Foto: Reprodução)Three Stooges, de 1987, para NES(Foto: Reprodução)

A versão pata NES de Larry, Curly e Moe tinha a premissa certa: os garotos tentavam conseguir dinheiro trabalhando em vários lugares estranhos. Pena que eles erraram um pouco a mão. Primeiro, eles estavam juntando dinheiro para salvar um orfanato, uma causa tão boa e justa que os reais Três Patetas seriam estúpidos e egoístas demais para apoiar. Ainda, eles nunca lutavam entre si no jogo, o que é simplesmente um sacrilégio. Nenhum jogo dos Três Patetas estaria completo sem ao menos um minigame de “torturar Curly” para ajudar a aliviar o estresse.
Finalmente e talvez o mais importante de todos: o objetivo era se sair bem nos empregos? Vencer uma luta de boxe? Vencer a competição de tomar sopa? Um jogo dos Patetas fiel deveria ser exatamente o oposto: quanto pior fosse sua performance no emprego, quanto mais dano você causasse, e mais confusão você se metesse, melhor. Não precisaria de órfãos.
6 – Michael Jackson

Moonwalker (Foto: Reprodução)Moonwalker, de 1988, para Mega Drive (Foto: Reprodução)

Temos que admitir, Michael Jackson foi um personagem de desenho animado em pessoa. Por isso, seu jogo poderia ter sido uma magnífica brincadeira com todas as histórias de tablóide que ele inspirou. De verdade, você não jogaria um jogo onde você, como Michael, vasculhasse um túmulo em busca da ossada do Homem Elefante? E mais, uma fase onde você tem que fazer de Michael um cara tanto branco quanto atraente poderia ter sido a coisa mais desafiadora do mundo dos games.
Infelizmente, o melhor que conseguimos foi Moonwalker para Mega Drive, onde você chuta pó mágico nos olhos dos “suaves criminosos” e zombies de Thriller enquanto salva criancinhas de Joe Pesci. Mas não se preocupe, elas eram todas meninas, então o jogo não foi prenúncio de nada. Ah, e um jogo musical onde só toca músicas do Michael? Não ficaria bem. Está ótimo e lindo usar o AC/DC, um grupo que também faz música…
A vida de Michael merecia algo muito melhor.
7 – Bugs Bunny

Bugs Bunny (Foto: Reprodução)Bugs Bunny (Foto: Reprodução)

A menos que alguém tenha coragem de escrever o roteiro pata um jogo de videogame rude, cruel e de certa forma racista nos dias de hoje, Pernalonga já era para os games. Até mesmo se alguém assim surgir, Pernalonga pertence a uma gigante corporação que não permitiria isso nem em um trilhão de anos. Então sim, Pernalonga já era.
O personagem esteve em muitos jogos diferentes e todos eles eram ruins. Por quê? Porque os sistemas de antigamente não podiam dar conta da palhaçada sem fim aliada a pura violência, fatores que fizeram do Perna tão popular. Jogos eram voltados exclusivamente para crianças e paradoxalmente muito conteúdo nos desenhos eram direcionado para adultos, ou taxado de politicamente incorreto e declarado ofensivo nas décadas passadas.
Então, nosso querido Perna, para sobreviver as eras, teve seu personagem esmoecido nos games até o ponto dele evitar seus inimigos, só para encontrar todos eles na sua festa de aniversário. O jogo todo era os “amigos” de Pernalonga, pregando uma peça “muito engraçada”, sendo que eles deveriam estar querendo matá-lo, como no desenho. O fato de Pernalonga não sacar uma arma do tamanho do Mount Rushmore e explodir todo mundo faz com que ele passe longe de um personagem de videogame interessante. Muito idiota.
Via TheSmokingJacket 

Nerd Tatuado

Faustino Neto- O Nerd Tatuado Editor geral, editor de vídeo, fundador Ocupação: Empresário, blogueiro , youtuber, social mídia, fotógrafo, colecionador. Base de operações: Arapiraca/Alagoas Ações Nerd: Livros, Games, RPG, HQ, cinema, STAR WARS, colecionáveis, fotos , tatuagem, Simpsons, breanking bad, Game of thrones e outras series Poderes mutantes: Ter lag quando estou conversando Viaja sem sair do lugar