Crítica Morte Morte Morte

MORTE MORTE MORTE 

O Filme que irá te matar, a questão, é saber de que!

Quando um grupo de jovens planeja uma festa durante um furacão em uma mansão remota, a celebração se torna mortal quando um assassino começa a eliminá-los, um por um.  Confira o trailer abaixo.

 

Sempre bom revermos nossa expectativa antes de fazer qualquer coisa na vida, até mesmo ir ao cinema e essa safra de novos filmes tem nos mostrado bem o por quê! Temos de tudo hoje, trailers com cenas que no filme são cortados, trailers que nos entregam spoilers até o último para atrair a nossa atenção, e até aqueles que nos faz parecer que entendemos do que aquele filme irá se tratar quando na verdade somos pegos de surpresa.

O novo filme da A24 distribuído aqui no Brasil pela Sony Pictures nos fez uma expectativa grande e, é de se dizer o quão seu marketing e até título foram muito, mais muito bem pensados, dizendo isso, caso você já tenha visto o filme, deve estar se perguntando o por quê? Ainda mais se sua sensação ao sair do filme foi a insatisfação, porém já chegaremos a tal ponto. Incrível como ele nos engana e nos atrai para uma armadilha cinematográfica de viagem e besteirol inexplicáveis porém que te envolvem e te fazem de fato entrar na trama, você pode sair da sessão pensando e achando o que for, mas uma coisa será certa, você será surpreendido.

Indo por partes, é preciso falar desse elenco talentoso que o filme trás diante nossos olhos, pois por mais que nenhuma personagem tenha sido aprofundada de modo ideal incrível como todas as mulheres do filme se saem muito bem em seus respectivos papéis, te fazendo ter raiva, apreço, e até compaixão por cada uma delas talvez até em alguns momentos te fazendo comparar as discussões com as que você possa ter com sua roda de amigas (o) ou te fazendo até puxar lá de dentro aqueles pensamentos sobre alguns que você guarda pra si mesmo. Sua ‘’protagonista” e a mais conhecida pelo público deverá ser a Amandla Stenberg (Soph) que dentre as meninas da trama é que mais tenta se passar por personagem principal porém em alguns momentos é engolida em cena pelo talento sutil porém de se observar da Maria Bakalova (Bee) que assim como sua colega são as únicas que já foram premiadas do elenco e que já estiveram em produções “grandes’’ mas o talento da atriz mirim Myha’la Harrold (Jordan) é cativante de modo que ela faz você sentir de tudo pela personagem dela, mesmo quando você acha que não terá nenhum apreço por ela, em seu momento final ela te faz querer um pouco mais dela em cena.

Em relação ao papel dos homens no filme não é preciso nada para se dizer pois são tão descartáveis quanto se mostraram no filme inclusive o ator Lee Pace (Greg) muito conhecido por interpretar o Rei Elfo nos filmes do Hobbit, enquanto ao Pete Davidson (David) que se mostra um personagem irritante o tempo todo, mas sem ele (infelizmente) a trama não teria se desenvolvido.

O Roteiro de Sarah DeLappe, Chloe Okuno, Kristen Roupenian, Joshua Sharp, Aaron Jackson é bem interessante e traz para nós uma experiência cujo não devemos nos arrepender por te lá, devemos agradecer por nós envolverem e nós enganarem o tempo todo durante o filme, nos fazendo achar que está indo para algum lugar, quando na verdade tudo que querem é mostrar jovens americanos em uma casa de um dos Pais ricos fazendo muitas bobagens, coisas que outros filmes tentam fazer mas se perdem com isso quando é preciso o aprofundamento da história; cujo aqui não vemos pois durante o filme as ações de cada uma das personagens se auto explica ou alguma delas nos conta tirando um sarro ou brigando umas com as outras. Uma direção de se admirar da diretora, atriz e roteirista Halina Reijn cujo passa para nós muito bem o que o roteiro quer que é nos deixar aflitos com o suspense e nos enganar o tempo tudo prometendo susto e um grand finale que nunca virá, uso do cenário muito bem feito pela mesma que brinca com o fato das personagens mudarem de cômodo se afastarem e se perderem na casa o tempo todo; um ponto interessante a se observar foi o como boa parte do filme se passa em breu de energia mas ainda sim, a diretora consegue fazer com que não fiquemos dependentes das lanternas das personagens para enxergar o que deixa a experiência mais agradável e climática.

 

Pode até se dizer que Morte Morte Morte é um filme esquecível cujo você não vá querer ver de novo por um bom tempo, mas ainda ele irá te trazer uma experiência chocante no final cujo você se lembrada para sempre disso e talvez até te faça indicar ele para outras pessoas assim como eu indicarei pois a feição que ele te deixará no final irá de fato te matar, a questão, é saber de que.