CRÍTICA FILME IRMÃO DE HONRA
IRMÃO DE HONRA
SINOPSE: A história de Jesse Brown, o primeiro aviador negro na história da Marinha, e seu colega piloto de caça Tom Hudner. Ajudando a virar a maré na batalha mais brutal da Guerra da Coreia, seus sacrifícios heroicos os tornam os alas mais importantes. Assista ao trailer abaixo:
CRÍTICA:
Irmão de Honra
(uma emocionante ação)
Em um ano onde fomos premiados diante de tanta nostalgia, ação, emoção, referências e a volta de muitos personagens queridos as telas, temos no meio disso um dos que podem ser considerado facilmente o melhor filme do ano.
Quando pensamos em IRMÃOS DE HONRA, muitos com certeza faram a comparação a Top Gun e fica difícil não comparar ainda mais se considerar que tivemos o lançamento do segundo filme de Tom Cruise esse ano. Porém, chega em determinado ponto do filme que fica mais fácil você achar que o grande TOP GUN que foi inspirado em Irmãos de Honra, ainda mais que o filme é baseado em fatos verídicos de uma grande história de guerra.
A sintonia que o longa trás diante nossos olhos é genuína e que dá uma tamanha emoção que será bom manter os lenços ao lado para as lagrimas que irão rolar, Jesse Brown (Jonathan Majors) nos conquista desde seu primeiro minuto em tela, primeiro com o ar de mistério e logo depois mostrando todo seu carisma e dores que guarda para si, explicando muitas vezes o que passou para ser o primeiro aviador negro na história da marinha. O Personagem carrega o filme nas costas, pois todo o resto funciona graças a ele, mesmo havendo alguns rostos familiares como o de Joe Jonas (Jonas Brothers) e Glen Powell (Top Gun) ainda sim, nenhum traz o peso e nos dá tanta emoção como o protagonista Jesse Brown.
A direção de Justin Dillard ( Star Wars: Episódio IX) traz consigo pouca, porém uma bagagem especial para esse tipo de filme e trama, as cenas de combate aéreo são de tirar o folego e toda as construções de cenários bem embasadas e o mais realistas possíveis, mesmo que em algum momento você ache que é nítido algum CGI na tela, você pode estar apenas sendo induzido a isso pelo diretor, que trouxe consigo a fotografia do vencedor de Oscar Erik Messerschmidt (Garota Exemplar) e faz mais uma vez jus ao seu Oscar e com certeza tem um talento que deveria ser mais apreciado por Hollywood.
O roteiro do longa além de abordar o preconceito que o aviador passou na época traz também o assunto que nunca deixará de ser falado (Infelizmente), que é o quão as pessoas acham que entendem o que alguém negro sofre, o quão a vida dessas pessoas é mais difícil e em certo momento o personagem de Glen Powell ( Tom Hudner) tem um diálogo muito pesado sobre isso com o protagonista, que nos faz emocionar, pois naquele momento Tom oferece ajuda em forma de ´´migalhas“ para Jesse, que explica que não é disso que ele precisa, mas sim da confiança, parceria e respeito como igual de seu companheiro de voo.
Ao final de irmão de Honra muitas questões são tragas e é impossível não se emocionar com o decorrer do segundo para o terceiro ato e encerramento, além de nos trazer uma ação emocionante repleta de sentimento e verdade, o filme nos mostra muito sobre o companheirismo e respeito entre pessoas, tem todos os requintes para um dos melhores do ano, além de um dos mais emocionantes e verdadeiros também.