Crítica | Medusa- da mitologia a realidade um terror intrigante
Medusa filme nacional que está nos cinemas é uma ótima pedida para conhecer e gostar mais dos filmes de suspense. terror nacional pois entrega uma trama intrigante com ótimo elenco mas acima de tudo um ótimo roteiro com ótima fotografia e trilha sonora
Sinopse
Uma gangue de jovens mulheres tenta controlar tudo ao seu redor, incluindo outras mulheres, perambulando pelas ruas e espancando aquelas que consideram muito pecaminosas.
O mito da medusa
Medusa é uma lenda mitológica onde uma simples mortal causou inveja e ciúmes nas deusas Afrodite, Hera e Atena devido a sua beleza irradiante e isso levou com que os deuses a transformassem em uma criatura que transforma a quem olhasse para ela em pedra
No filme isso é bem usado e mostra sobre a estética da perfeição mas que através de mascaras se esconde a feiura de um mundo superficial
Além disso ele parece mesclar entre meninas malvadas principalmente com a personagem Michele ( Lara Tremoroux) que lembra uma Regina George e também uma noite do crime, além de alguns momentos pontuais com musicais mas com critica religiosa
Anita Rocha da Silveira uma diretora promissora e que devemos ficar de olho
O filme tem uma direção e escrita segura provocativa e ousada de Anita Rocha da Silveira que soube usar maravilhosamente o jogo de luzes e cores com excelente fotografia misturadas com uma direção de arte e montagem com uma empolgante trilha sonora que deu mais um tom a trama é uma diretora e roteirista que devemos ficar de olho
Não é a toa que o filme conseguiu destaque e premiações em diversos festivais como o Toronto International film festival, Festival de Cannes e pela revista Variety seja por melhor filme, melhor direção e melhor atriz coadjuvante
Ótimo elenco com nomes conhecidos
Mari Oliveira faz uma Mari bem cativante mas também que nos conduz a trama, outro destaque vai para Lara Tremoroux como Michele e junto com um grupo de meninas fazem as preciosas que fazem parte do grupo religioso em que as mulheres são recatadas, do lar e submissas
Outros destaques também vão para Thiago Fragoso como Pastor Guilherme. Joana Medeiros como a chefe da clinica onde Mari vai trabalhar cuidando de pessoas em coma e Bruna Linzmeyer faz Melissa uma personagem misteriosa que aparece pouco mas é o fio condutor para a trama podendo ser “considerada a medusa do filme”.
Achei muito interessante de ver que usaram tons musicais para contar um pouco sobre as preciosas e os vigilantes de Sião de alguma maneira acabou me lembrando da série Glee e do meme e da musica “quem pecar vai pagar, quem pecar vai morrer!
As aparências enganam em um mundo repleto de imperfeiçoes e obscuridade
Sobre as “perfeições que o mundo atual parece mostrar o filme mostra que as aparências enganam e que tenta fingir uma realidade é uma grande armadilha os lobos andam disfarçados de cordeiros e aqueles que se acham os heróis na verdade são os vilões
Os cidadãos do bem os dos bons costumes são bem retratados aqui que quando menos se espera as mascaras caem e as verdadeiras medusas aparecem