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Clube do Livro | A Mulher na Janela

Sinopse: Anna Fox mora sozinha na bela casa que um dia abrigou sua família feliz. Separada do marido e da filha e sofrendo de uma fobia que a mantém reclusa, ela passa os dias bebendo (muito) vinho, assistindo a filmes antigos, conversando com estranhos na internet e… espionando os vizinhos. Quando os Russells – pai, mãe e o filho adolescente – se mudam para a casa do outro lado do parque, Anna fica obcecada por aquela família perfeita. Até que certa noite, bisbilhotando através de sua câmera, ela vê na casa deles algo que a deixa aterrorizada e faz seu mundo – e seus segredos chocantes – começar a ruir. Mas será que o que testemunhou aconteceu mesmo? O que é realidade? O que é imaginação? Existe realmente alguém em perigo? E quem está no controle? Neste thriller diabolicamente viciante, ninguém – e nada – é o que parece. “A Mulher Na Janela” é um suspense psicológico engenhoso e comovente que remete ao melhor de Hitchcock.

Nota: ★★★★★

Comemorando o lançamento do trailer do filme A Mulher na Janela, escolhi o livro para se fazer uma resenha. A obra de estreia de A. J. Finn pertence ao mesmo estilo de A Garota no Trem, ou seja, um thriller psicológico de tirar o fôlego.

Assim como A Garota no Trem, traz uma mulheres cujas memórias estão comprometidas como protagonista, nesse caso, Anna Fox.  E, por isso, geram dúvidas em relação a terem ou não vivenciado (ou testemunhado) algum crime.

Anna vive reclusa em sua casa após a separação com o marido e agora desenvolve agorafobia, então ela não consegue sair de casa. Sua existência, então, se resume a assistir a filmes antigos, conversar com estranhos na internet, observar a vida dos vizinhos e tomar muitas taças de vinho para acompanhar sua medicação psiquiátrica.

A história do livro entra em ação quando uma família se muda para a casa em frente a sua, Anna fica obcecada por eles até testemunhar algo que a deixa transtornada. Porém, seu maior desafio será diferenciar realidade da imaginação: só assim ela poderá convencer os que estão ao seu redor sobre o que ela viu.

Os capítulos são recheados de referências e citações a diálogos de algumas das principais obras cinematográficas do século XX.

Os personagens secundários são maravilhosos e trazem a trama bastante significado e suspense. A. J. Finn é incrível em sua escrita e em sua linha temporal. Escritor de primeira mão. Tudo tem sem propósito, cada cena, cada detalhe, é incrível como tudo se encaixa. Ansioso mais ainda pelo filme.

Pôster do filme