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Clube do Livro | Alucinadamente Feliz

Sinopse: Jenny Lawson está longe de ser uma pessoa comum. Ela mesma se considera colecionadora de transtornos mentais, já que é uma depressiva altamente funcional com transtorno de ansiedade grave, depressão clínica moderada, distúrbio de automutilação brando, transtorno de personalidade esquiva e um ocasional transtorno de despersonalização, além de tricotilomania (que é a compulsão de arrancar os cabelos). Por essa perspectiva, sua vida pode parecer um fardo insustentável. Mas não é.Após receber a notícia da morte prematura de mais um amigo, Jenny decide não se deixar levar pela depressão e revidar com intensidade, lutando para ser alucinadamente feliz. Mesmo ciente de que às vezes pode acabar uma semana inteira sem energia para levantar da cama, ela resolve que criará para si o maior número possível de experiências hilárias e ridículas a fim de encontrar o caminho de volta à sanidade. É por meio das situações mais inusitadas que a autora consegue encarar seus transtornos de forma direta e franca, levando o leitor a refletir sobre como a sociedade lida com os distúrbios mentais e aqueles que sofrem deles, sem nunca perder o senso de humor. Jenny parte do princípio de que ninguém deveria ter vergonha de assumir uma crise de ansiedade, ninguém deveria menosprezar o sofrimento alheio por ele ser psicológico, e não físico. Ao contrário, é justamente por abraçar esse lado mais sombrio da vida que se torna possível experimentar, com igual intensidade, não só a dor, mas a alegria.

Nota: ★★★★☆

Mais um livro lido = mais uma resenha. Dessa vez, Alucinadamente Feliz da Jenny Lawson. O livro é meio que uma autobiografia onde conta sua convivência com seus problemas psicológicos/psiquiátricos.

Não é um livro tão simples, uma vez que a depressão é o mal do século XXI, e olha que o século mal começou. A autora nos alerta logo no início a se perguntar se vale mesmo a pena ler esse livro. E nos encoraja também pela possibilidade de encontrar uma nota de 25 reais nele.

O livro é um diário, mas não tem uma determinação temporária que nos diz algo sobre quando e onde algo aconteceu, mas sim vários relatos de seus vários problemas.

A mente humana tem sido um objeto de estudos há muito tempo e ver como a mente da autora funciona é, de certa forma, frenética. Cada coisa que se passa na mente dela, podemos visualizar devido a forma que ela escreve.

Durante a leitura, a pergunta que Jenny te fez no início te persegue, vale mesmo a pena ler esse livro? E mesmo com a possibilidade de você achar uma nota de 25 reais nele, isso consegue te perturbar até o final do livro. Mas, assim como todo livro que eu amo, tem um final feliz. Esse livro te faz ter uma visão esclarecedora sobre o que é ser normal e, isso, meus amigos leitores, valeu a pena demais.

E vc deve estar perguntando, esse livro tem algum ponto fraco? Sim, ele tem. O fato de não ter uma linha temporal para a escrita os capítulos podem ser bem aleatórios como num capítulo inteiro ela fala de seu celular e no próximo, ela fala de seus problemas com o sono sem nenhuma ligação lógica ou temporal. Eu achei isso meio desconexo. Parece mais um livro sobre contos sobre problemas psicológicos que qualquer outra coisa.

E ah, o esquilo existe de verdade e é da própria autora. Só pra deixar claro. Hahaha.