Críticas

Batem a Porta Crítica do filme

Batem a Porta
(Shyamalan dividi opiniões com novo longa)

 

Sinopse: Durante as férias em uma cabana remota, uma jovem e seus pais são feitos reféns por quatro estranhos armados que exigem que a família faça uma escolha impensável para evitar o apocalipse.
Confira o trailer abaixo:

 

O novo longa do diretor M.Night Syamalan chega aos cinemas pronto para dividir a opinião de todos, desde críticos a grande público. Lançado pela Universal Pictures, o cineasta após seus últimos fiascos tenta dar a volta por cima com este longa que é uma adaptação do livro ´´O fim do Mundo em uma cabana“.
A intenção de sua premissa é clara, é possível dizer que este filme do diretor é feito para um público mais leigo, sem grandes reviravoltas, sem quebra cabeça, executar o simples dentro do possível, como? Simplesmente nos colocando na pele dos personagens, nos fazendo entender seus sentimentos, sensações, dores, cada coisa que sentem durante o filme, até funciona de forma que é o ponto mais positivo pela como nos humanizamos por eles, mas com o tempo fica previsível demais, fazendo com que a história tenha um único rumo óbvio e sem sal.

 

É de se dizer que se não fossem as atuações (de todos) dentro da trama, seria mais um fiasco de Shyamalan pois não haveria nada para salvar seu filme; a crítica norte americana comentou muito sobre este ser o melhor filme do diretor desde Sinais (2002) e é ai que entra a grande sorte no meio disso tudo. Não da para se dizer que Batem a Porta será um filme confortável para todos, longe disso, ele conseguira ser um eterno ´´dividi opiniões“ entre todos.
O maior desafio dentro da trama seria explicar a razão por trás dos ´´mau feitores“ Leonard  (Dave Bautista), Redmond (Rupert Grint), Adriane (Abby Quinn) e Sabrina (Nikki Amuka Bird) que caso para você não fique claro no começo quem são eles, o roteiro de Shyamalan faz questão de mastigar tudo para você no final, para não correr o risco de usarem o propósito do filme de má fé, e para que você saia do cinema redondo, nada de cabeça explodindo ou surtos pela reviravolta.

 

 

A história tem furos e um deles grotesco, cujo de cara você não sente, porém passe cinco minutos fora da sala e logo vem a tona, a história não consegue determinar um motivo para seus ´´mau feitores“, afinal, nem eles mesmos sabem a razão de estarem lá, segundo eles, para salvar o mundo! Tudo ocorre rápido, de forma precoce, você sente de falas mais fortes e de continuações de cenas cujo as vezes são interrompidas de forma precária para mostrar o passado dos dois protagonistas Eric (Jonathan Groff) e Andrew (Ben Aldridge) que possuem uma baita química, e formam uma família das mais fofas possível com sua pequena filha Wen (Kristen Cui).

 

 

Batem a Porta fica ali, dentro de seu espaço sem sair do confortável e sem ao menos pensar ao usar, bebendo de clichês que funcionam em boa parte das cenas, convencem no seu final, porém fica faltando criatividade. Interessante se perceber o esforço de ambientação para as vezes trazer o suspense e ainda tentar o susto no público, porém todos precipitados e ambientação boas parte das vezes fora de tom ocorrendo muito rápido já que seus ´´vilões“ não tão maléficos assim.
Batem a Porta não será esquecível pelo simples fato de que haverá aqueles que ainda defenderam com unhas e dentes e aqueles que o atacara com forcados e tochas, Shyamalan dividi opiniões, parecendo até ser a forma que encontrou para se prolongar até sua próxima tentativa de dar a volta por cima novamente.

Tattos: 3,5 / 5

Filme já em cartaz em todos os cinemas.

Luiz Eduardo

Cinéfilo Nerd, velho de jovem, com indicações peculiares para vocês, tentando tatuar um pouco de cultura de todo tipo em todos.