Cobra Kai – 5ª Temporada | Crítica
A nova temporada chegou na Netflix, Cobra Kai traz um momento diferente para os espectadores que conseguem desligar o seu pensamento e ver em cada episodio rápido com cada um de 30 minutos. O quinto ano trás uma nova dinâmica e com um pequeno tom mais sombrio.
A série traz alguns dilemas que já eram esperados e surpreende como está sendo contado e você fica sem imaginar algumas coisas.
Mas não se engane ela ainda tem aquela pegada cafona, com um ar de nostalgia que tantos nos amamos relembrar do Karatê Kid.
Na trama Daniel LaRusso (Ralph Macchio) e Johnny Lawrence (William Zabka) mostram um engajamento e um brilhantismo como pontas do elenco, Nessa temporada eles se juntam mais ainda para tentar combater a ameaça de Terry Silver (Thomas Ian Griffith) que se torna o vilão e traz uma nova roupagem para o dojô Cobra Kai.
Portanto mais que gostamos ver a briga eterna dos dois e a união deles juntamente com o Chozen (Yuji Okumoto), faz com que a trama se torne engraçada e bem diferente, podemos ver que a série se divide em algumas situações.
Uma delas é o alívio ver Johnny Lawrence tentando se tornar um adulto total controle das rédeas da vida. Ele entra em uma tentativa se tornar tudo o que ele fugia, se tornar um bom pai, um bom treinador e deixando a sua rivalidade com LaRusso para enfrentar o Silver.
A nova temporada está mais sombria, por situações que vão aparecendo que não podemos falar parar não dar spoiler, mas você irá se surpreender o que Silver faz para que a Cobra Kai cresça.
Mais diante de tudo você começa a escolhe de volta o lado do Miyagi–Do e tudo que foram levantados nas temporadas anteriores era tudo da cabeça do Johnny.
Mas não podemos deixar de falar da atuação do Thomas Ian Griffith que entrega uma interpretação poderosa, que transforma ele na maior ameaça da série até agora. Faz com que ele se torne um psicopata e manipulador que mexe com a mente dos alunos e de quem está do seu lado.
Por mais que gostamos de focar no drama e conflitos adultos mais o núcleo jovem traz uma pegada diferente e uma tentativa do Sansei Lawrence traga união entre o Miguel (Xolo Maridueña), Robby (Tanner Buchanan), com algumas tentativas frustradas até em uma viagem para México com direito a comilança de pimenta com seu filho, mas continua com algumas soluções rápidas e com que você fique sem entender como eles chegaram nisso e a frustrada tentativa do Miguel em descobrir o seu passado.
Contudo no núcleo jovem continuam no mesmo jeito, com briguinhas por território e conflitos amorosos, e situações de dúvidas do personagens que abrem o olho e começam a ver que o Silver está engando a todos.
O roteiro não tente estabelecer alguma profundidade em determinado assunto e cai na rapidez seja por conta do tempo dos seus episódios ou por que seja a forma mais rápida e não ficar tão lenta e perca a vontade do espectador por conta da demora.
Apesar disso, Cobra Kai segue cumprindo seu papel como uma diversão inconsequente e trazendo aquela nostalgia do Karatê Kid e trazendo de volta vários personagens que fizeram parte deste clássico dos anos 80.
Todas as temporadas de Cobra Kai estão disponíveis na Netflix.