Crítica – A Última Festa- dilemas da juventude em uma festa ostentação
Em A Ultima Festa que estreia essa semana nos cinemas com direção de Matheus Souza mostra que todo mundo já foi jovem um dia, viveu o querer tudo e o querer nada ansiando para logo se tornar adulto, querer viver muitos amores mas também sem muitos direcionamentos
Geração Z com muitos dilemas de outras gerações ao mesmo tempo que trás novas experiências
Agora vemos a geração z ou tik tok chegarem a fase da transição e em uma festa ostentação os conflitos e dilemas ficarão mais evidentes mas que reverberam naquelas amizades que parecem durar para sempre isso é o que está por trás do enredo do filme
Apesar de se passar em uma única noite o filme pode ser considerado um young adult onde lembra filmes e séries americanas como As Vantagens de Ser Invisível, Gossip girl e até Euphoria
SINOPSE
Um grupo de jovens se prepara para a tão esperada festa de formatura. Histórias paralelas se entrelaçam. Um casal decide terminar para curtir a vida, enquanto outro se conhece em uma situação improvável.
Um grupo de amigos discute depois que um segredo é revelado. E duas amigas descobrem um novo sentimento entre elas. A última festa talvez seja a primeira noite para o começo de suas vidas.
Festa ostentação fora dos padrões da realidade
A última festa é uma festa bem ostentação passando em um palácio( literalmente passa em um em Portugal) a festa mais parece uma festa de formatura bem americana da faculdade do que uma festa para formandos do ensino médio do Brasil ainda mais com toda pompa em que o se passa a festa parecia ter saído da série Os Bridgertons e ainda com várias ambulâncias para socorrer os jovens após a bebedeira a qual achei estranho já que eles estão terminando o ensino médio e muitos ainda são menores de idade
O roteiro de filme é de uma certa forma bem trabalhado no tema e rápido ao transitar entre as histórias e ao que se propõe porém acaba pecando em algumas coisas como a profundidade da amizade dos 4 protagonistas onde poderia ter uma melhor interação entre eles pois no momento que a festa começa os 4 já se dividem para os seus próprios enredos
Pontos positivos foram a direção de fotografia do filme a trilha sonora ( feita pelo Lucas da Fresno) e também a direção de arte bem retratada
Os dilemas de cada um
Nina interpretada por Marina Moschen (“No Mundo de Luna”) lembra em muito a Serena Van Der Woodsen de Gossip Girl com seus dilemas quando Nina decide terminar o relacionamento de anos para curtir a vida enquanto Marina interpretada por Giulia Gayoso (“M8 – Quando a Morte Socorre a Vida”) se assemelha a Blair Waldorf
Marina tenta perder a virgindade com o namorado de longa data Diego (Richard Abelha) formam um casal bem fofo
Na ambulância da festa, enquanto faz companhia para o namorado que bebeu demais, Bianca interpretada por Thalita Meneghim (canal Depois das Onze) conhece Caio interpretado Victor Lamoglia ( Ninguém está olhando) que como ultima opção se torna seu ultimo crush é bem interessante a interação dos dois
Léo e Nathan dupla em sintonia
As melhores atuações ao meu ver são de Christian Malheiros (“Sintonia”) e Victor Meyniel ( meus 15 anos) como Nathan e Leo respectivamente que acabam formando uma dupla inusitada em que um ajuda na lista dos challenges do outro para conquistar o crush
As situações em que eles se metem e as reações de Meyniel e Malheiros são hilárias e eles formam uma ótima dupla
Concluindo
Apesar do filme ter bom enredo com boa fotografia o filme é mais hollywood do que made in Brasil para uns vão gostar bastante para outros está mais fora da realidade mas sim é uma boa comédia romântica e como sem pensar em nada vão curtir uma festa sem querer nada pois para esses 4 jovens o mundo os aguarda
A produção é de Diogo Dahl, da Coqueirão Pictures, em coprodução internacional com Ar de Filmes (Portugal), Globo Filmes e Telecine. A H2O Films assina a distribuição,