Críticas

Crítica – Morbius (2022)

E depois de muito atraso e adiamento por causa da pandemia, assistimos “Morbius” e podemos dizer o que achamos desse filme que é a nova aposta da Sony no universo de Venom. Como não podem usar o Homem Aranha nessa franquia, a empresa tem apostado em um universo compartilhado dos vilões do teioso.

O diretor Daniel Espinosa (Vida) adapta para o cinema um vilão pouco conhecido fora do meio de leitores de hqs, que talvez só se lembrem dele no saudoso desenho animado dos anos 90.

morbius

Infelizmente, “Morbius” apresenta uma história de origem acelerada e forçada, com uma estrutura narrativa estereotipada. Jared Leto tem uma interpretação própria do personagem, completamente sério, como se estivesse tentando fazer contrário do exagero do Venom de Tom Hardy.

A história junta todos os clichês dos filmes de super herói do começo dos anos 2000. O Dr. Michael Morbius é um cinetista ganhador do Prêmio Nobel com uma rara doença no sangue que ele prometeu curar. Além disso, trabalha ao lado da cientista e eventual interesse romântico Martine Bancroft (Adria Arjona) em nome de seu melhor amigo Milo (Matt Smith) que possui a mesma doença que ele e com quem possui uma amizade desde a infância por dividirem o mesmo hospital.

Quem conhece o personagem ou viu o trailer sabe que tudo se torna um problema quando Morbius mistura o seu DNA com o de um morcego vampiro, dando a ele super poderes mas também uma sede incontrolável de sangue.

.Com atuações e situações cada vez piores enquanto o filme avança, quando temos finalmente as cenas de ação, elas ainda são tão confusas e repletas de CGI ruim que acabam piorando a experiência. Tudo parece sempre superficial e fraco, e mesmo que não seja um desperdício de tempo, parece jogar fora tudo que o gẽnero de super heróis aprendeu ao longo dos anos.