Crítica – O Comedy Club
Hoje eu venho fazer uma crítica com um sentimento diferente. Não apenas de uma expectadora que assistiu à mais um filme no cinema. Mas como uma amante da sétima arte, conterrânea da produção, cheia de orgulho e encantamento por ter tido uma das oportunidades mais sublimes na minha vida. Assistir ao primeiro longa-metragem, genuinamente tocantinense sendo lançado nacionalmente.
Para mim, o filme o “O Comedy Club” não é apenas um filme, mas um marco para nós profissionais de cinema do Tocantins, o estado caçula do Brasil que está localizado em seu coração. Ao entrar na sala de cinema e me deparar com algo tão regional, tão nosso e tão brasileiro, as lágrimas encheram os olhos, de alegria, orgulho e esperança, de que esse será apenas o primeiro, de inúmeras produções que o Tocantins irá exportar.
“O Comed Club” conta a história de Daniel, imigrante nortista que vai à São Paulo tentar ganhar a vida como garçom, e lá descobre um possível novo caminha para tomar. Quando algo o obriga a retornar para sua pequena cidade natal, percebe ao chegar, o quanto a cidade ainda está na mesma e ele vê na comédia uma maneira de fugir da realidade que cerca a população.
Uma comédia leve, cheia de referências e muito, muito do Tocantins. Personagenstão bem elaborados que a gente não se aguenta, confesso que em muitos momentos eles me tiraram boas risadas. Aqui enalteço o elenco, praticamente todos tocantinenses, simplesmente arrasaram.Destaque para o iniciante, Manoel Medeiros que mesmo sendo o seu primeiro papel no audiovisual, conseguiu tirar de letra e está perfeito no personagem principal.
Eu simplesmente amei cada detalhe, cada referência à comédia nacional e regional, cada personagem com suas nuances e peculiaridades, cada “rum naaaam”, cada pedacinho do estado que eu tanto amo e espero que possam conhecer um pouco através dessa produção.
Mais uma vez eu repito: esse filme não é só uma ida comum ao cinema. É um marco para o cinema tocantinense.Onde podemos ver na telona, que aqui temos profissionais brilhantes do audiovisual, que conseguiram, mesmo com um “Cinema de Guerrilha”, como disse o diretor André Araújo, produzir um filme tão maravilhoso como.
Peço a você leitor que gosta das críticas dessa que vos fala, vá aos cinemas. Assista a esse filme, e que possamos cada vez mais impulsionar o cinema tocantinense e nacional.