Crítica – O Telefone Preto
O Telefone Preto
Confesso que só fiquei sabendo desse filme porque fui ao cinema e assisti ao trailer, e logo que vi me chamou atenção. No trailer parecia que seria um filme de terror que dava susto e teria um vilão muito bem elaborado e assustador.
Não foi bem isso o que aconteceu. Que fique claro,não estou falando que é um filme ruim. Mas não é um terror daqueles que nos deixam sem dormir. Para mim pareceu mais um suspense psicológico do que terror em si.
A história se passa em Denver no ano de 1978, ondecrianças estão sendo sequestradas deixando a cidade com um certo temor. Porém, o foco à princípio é nos personagens Finney (Manson Tames) e sua irmã Gwen (Madeline McGraw), que vivem em um lar em abusivo, destaco uma cena que me deixou impressionada com a atuação dos atores mirins. Além das crianças viverem problemas com os brutamontes da escola.
Em seguida Finney é sequestrado e deixado em um porão, onde só existe uma cama, um banheiro e um telefone preto que não funciona. Nesse momento começa a angustia que o filme traz, uma sensação claustrofóbica, medo do vivo e surpreendentemente o desejo pelo sobrenatural, já que quando o telefone toca quem está ligando são as vítimas do então sequestrador que querem tentar evitar que aconteça com Finney o mesmo que aconteceu com eles.
É um filme angustiante e instigante, mas não é um filme de terror. Um suspense que nos faz pensar em tudo ao redor, nas consequências de nossos atos e principalmente em acreditar em si. Porém, o vilão deixou um pouco a desejar, achei que poderia ter sido um pouco mais explorado.
E apesar dos pontos citados, eu achei um filme bom, com boas surpresas e um final bem interessante.