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Homem Formiga e Vespa: Quantumania crítica

Homem Formiga e Vespa: Quantumania
(A Dinastia Kang está chegando)

 

Sinopse: O Homem-Formiga e a Vespa lutam contra Kang, o Conquistador, no reino quântico.
Trailer abaixo:

A Fase 5 se inicia

  Quando olhamos para trás lá em 2008 quando o primeiro Homem de Ferro foi lançado talvez não esperávamos estar aqui onde estamos hoje, certo?
A  fase 4 foi encerrada sem um grande filme ou no caso um grande evento, todos questionaram e não foi diferente quando foi dito que a nova era começaria em cima de Homem formiga, tendo em conta que Kang(Jonathan Majors) já havia sido apresentado no MCU como ´´Aquele que permanece“ codinome que aqui em Homem Formiga e Vespa: Quantumania começa a fazer ainda mais sentido.
Claro que sabemos, aqui neste terceiro filme do Ant Man já não haveria mais necessidade de uma história para um dos personagens da Família Pym, como foi no segundo quando a Vespa tinha um arco diferente de se encontrar como heroína e reencontrar sua Mãe, aqui não temos mais isso, temos todos amadurecidos após o Blip, inclusive a filha de Scott Lang (Paul Rudd), Cassie Lang (Kathryn Newton) que se mostra muito corajosa em todas suas ações durante o filme dando cada vez mais abertura a uma formação para Os Novos Vingadores.
Aqui em teoria temos um filme para Kang, O Conquistador; que tem a história um pouco mais aprofundada do que na série de Loki, porém continua sendo um vilão de origens confusas como nos quadrinhos.

 

                                                                                        Imagem: Divulgação                

Quantumania tem um início de filme rápido, mas ainda consegue ser arrastado em certos momentos, muito pela tentativa frustrada de tentar mudar o tom do filme do único herói da Marvel que faz filmes de pura comédia e ação assumidamente. Janet Van Dyne(Michelle Pfeiffer) ganha um protagonismo grande sem tanta necessidade porém com uma explicação plausível, pelo menos até metade do momento logo após isso a justificação vira algo forçado e mau trabalhado apenas para colocar Kang no caminho do Vingador.
Em resumo foi uma escolha tanto questionável (para não dizer ruim) dar ao filme do Homem Formiga um peso tão grande de iniciar a fase 5 com um vilão de nível Vingadores.

Promessas que ficam

O filme em um conceito geral não é ruim ou uma Bomba como Thor: Amor e trovão, o único erro aqui foi querer dar um enredo cujo qual os filmes do Homem formiga não estão acostumados, e dar ao herói um vilão tão grande que nem mesmo o próprio sabia o tamanho de sua ameaça.

 

                                                                                          Imagem: Divulgação                       

 

Jonathan Majors com Kang e Kathryn Newton como Cassie Lang são as promessas que ficam, um será o vilão de uma saga tão pesada quanto Guerra Infinita e tem de substituir aos olhos do público, o Thanos, porém Kang é algo novo, que irá trazer um reboot ao MCU o vilão é formidável em suas batalhas corporais e seus poderes são bizarramente poderosos. Cassie por outro lado, é a promessa de algo que já se fala a um tempo, Os Novos Vingadores, promessa de novos heróis e de uma Marvel que será controlada pela juventude, pelos menos experientes até vermos eles amadurecerem novamente.

 

                                                                                          Imagem: Divulgação                                   

 

O reino Quântico perde total importância dentro filme, pois aqui, ele serve simplesmente como uma jaula para O Conquistador, temos ali o povo quântico com muitas referências ás HQs  mas nada com que pudemos nos importar demais a ponto de querer ver novamente em tela, mas o visual agrada ainda que lembre muito Star Wars, só vem a pergunta do poque o diretor de Fotografia de Matrix Bill Pope deixou faltar tanta criatividade e coisas reais além dos humanos no cenário em si, pois os personagens tem visuais bem legais.
O roteiro tenta dar um ar para Kang em certos momentos que não casa com a cena, fazendo o vilão perder um pouco do ar ameaçador em alguns momentos, mais Jonathan com sua atuação bebe puramente da fonte das HQs em que O Conquistador aparece, incrível como consegue ser desiquilibrado, louco, perturbado por seu objetivo e imponderado a todo tempo mesmo com MODOK em cena (que aliás foi baita fiasco).

 


                                                                                           
Imagem: Divulgação

 

 

A Marvel vem fazendo promessas a seus fãs e os acostumou muito mal desde Ultimato, talvez depois deste filme, a paciência pela promessa acabe, juntando que tivemos, a bomba de Thor e conexões que não parecem se conectar as vezes como o caso de Cavaleiro da Lua, Lobisomem, Eternos, dentre outros.

O fim do começo

A impressão que fica aqui, ainda mais com as cenas pós créditos (que são duas aliás) é que todo o circo está se montando de fato como foi com Thanos, e traz a empolgação de novo, mas ai, quando olhamos o como o filme acaba, a promessa do grande vilão parece ser flopada e não tão grande assim, e fica neste meio termo de nem feder e nem cheirar bem, graças ao que acontece com Kang e a cena pós crédito do filme.
Homem Formiga e a Vespa: Quantumania tem 2horas de duração, estranhas, que você não sabe em determinado momento se está rápido demais ou muito devagar, se está mostrando pouco ou menos ainda.
Os trailers entregam um tom e peso nas palavras que não estão presentes no filme se não for o Kang a dizer, pois tudo inclusive a personalidade de Scott não saem da formúla Marvel.
Um início de fase 5 que será decepcionante para aqueles que esperam um Thanos nas telas e um animador para aqueles que olham o filme e veem o Kang das HQs, aguardando a promessa tão grande que a Marvel faz, na esperança de há algo melhor no futuro e que será tão grandioso como já foi um dia.
Enquanto a experiência? Vale, vale muito, mas irá valer o mesmo vendo de casa.

Tattos: 3,0 / 5

Luiz Eduardo

Cinéfilo Nerd, velho de jovem, com indicações peculiares para vocês, tentando tatuar um pouco de cultura de todo tipo em todos.