RICOS DE AMOR: A QUALIDADE DO EXTRATO DE TOMATE DESSE CALDO NACIONAL
Era abril de 2020, segundo mês de isolamento social, e a dona Neflix mostrando parceria em companhia ao público, ciente de que o refúgio seria conteúdos em sua plataforma, trouxe um presente nacional, intitulado Ricos de Amor.
A comédia romância traz Giovanna Lancellotti (gosto muito) e Danilo Mesquita (virei fã) como o casal que vive em mundos diferentes, e se cruzam inesperadamente, atrelados numa paixão a primeira vista e algumas confusões por culpa da farsa do rapaz.
O que parecia clichê, é uma produção bem feita, discutindo a desigualdade social, açucarada, deliciosa de assistir, embalada pela trilha sonora do fenômeno das pistas, Dj Alok. O longa nacional nos apresenta um clima rural de início, em uma gigantesca plantação de tomates – daí que vem o trocadilho do título desta publicação – onde um poderoso rei dos tomates tem um filho mimado, que só quer curtir a vida, sem pensar em nada sério, mas isso muda quando as coisas vindas do amor acontecem naturalmente em seu aniversário, se encantando pela estudante de medicina que está prestes a se formar, preocupada com o futuro, batalhando por uma boa vaga de residente.
Este é o tipo de filme que merece uma continuação… Até o prezado momento, não há planos disso, mas adoraríamos saber que existe no fundo de alguma gaveta pelo menos a sinopse de uma parte II. Só não deixem arquivado por muito tempo, afinal o cinema brasileiro sempre pede socorro!
