As 20 melhores série de 2025 (até agora) – Parte 1
A gente piscou e o meio do ano chegou e passou. Com o fim do mês de junho, 2025 começa a pisar no acelerador e junto com várias produções que estão por chegar no cinema, tv e streaming, podemos olhar para trás e lembrar de algumas séries que já se provaram ótimas.
Nessa primeira parte vamos citar até a décima-primeira colocada, na opinião da nossa equipe, e encorajamos que façam sua lista nos comentários.
20. Wolf Hall: O Espelho e a Luz (BBC)
Última parte da trilogia sobre Thomas Cromwell, conselheiro de Henrique VIII. O drama histórico conta com atuações premiadas, intrigas políticas e visual deslumbrante. Sendo uma continuação de outra obra iniciada há mais de 10 anos, fica o desafio de atingir um público mais amplo, mas a todos que assistiram sabem que trata-se de uma obra espetacular, que pode não atender a todos os públicos, mas que talvez pudesse até mesmo figurar no primeiro lugar desta lista. Começamos bem.
19. The White Lotus (3ª temporada) (HBO)
A sátira sobre turistas ricos chega à Tailândia, abordando wellness, tensões sociais e crises existenciais. Nesse novo ano, a série ainda conta com um elenco estelar e uma atmosfera cada vez mais sombria. Mesmo que carregue agora um ritmo mais lento, a temporada eleva ainda mais a sofisticação da crítica social e cultural quee acompanhamos desde o início. Se você gostou do que viu nos primeiros anos e, por qualquer razão, ainda não retornou para a sequência, fica a dica.
18. The Residence (Netflix)
Para a redação, a maior surpresa do ano. Divertida, engraçada, inteligente, é difícil encontrar algum personagem que não esteja bem. A trama acompanha um mistério ambientado na Casa Branca: um assassinato durante um jantar de Estado. Comédia policial com clima de “sala trancada” e personagens excêntricos, estaria mais alto se não fosse o fato de ter um roteiro tão previsível, ainda que bem executado.
17. Seus Amigos e Vizinhos (Apple TV+)
Aqui temos o exato oposto, uma série que seria fraca, mas que possui um único elemento que a eleva, o que garante um lugar mais baixo na lista. Aqui, Jon Hamm vive um investidor falido que começa a roubar os vizinhos ricos em segredo. Em uma mistura de drama e comédia sobre crise de meia-idade, desejos e frustrações, a série consegue ser engraçadinha e, se fica a frente dos demais, é pelo carisma de seu protagonista e umas poucas situações originais. Na verdade… talvez eu queria trocar sua posição com The Residence. Quem sabe não revisemos isso até o fim do ano?
16. The Narrow Road to the Deep North (Sony Pictures)
Drama de guerra com Jacob Elordi e Ciarán Hinds. A série retrata a vida de um médico antes, durante e depois de ser prisioneiro na selva tailandesa, com cenas brutais e poéticas. Outra produção carregada nas costas por seu protagonista, mas carregada com muito mérito. Se até pode-se dizer que Hamm atua já um pouco no automático, Elordi está no auge. Pena que a série não acompanha esse brilho e pesa no melodrama. Pesa tanto, na verdade, que esta pode ser a pior série da lista para muitos espectadores. Sugiro que dê uma chance, mas não me assutaria se não agradar a todos.
15. The Last of Us (2ª temporada) (HBO)
Joel e Ellie continuam sua jornada em um mundo devastado por um fungo mortal. A série adapta o aclamado jogo com profundidade emocional, ação e dilemas morais… mas tem dificuldades em acertar o tom. No papel está tudo certo e, particularmente, é bom possível que seja a série favorita de muitos. Mas quando colocamos esta adaptação da segunda temporada, lado a lado com a primera, fica difícil defender. Claro que há aqui muitos destaques (a cinematografia, a trilha, o elenco) em uma série que qause não erra, mas que surge como uma colcha de retalhos emocional quando se olha o todo.
14. The Pitt (Max)
Drama médico intenso em tempo real, seguindo um plantão de 15 horas em um pronto-socorro. Noah Wyle lidera um elenco forte em uma série que mistura adrenalina e empatia. Simplesmente uma das melhores produções em um gênero já levado à exaustão, só isso já garatiria a produção mais do que um lugar de mérito. Pena que a exaustão cobra seu preço e muitos espectadores sequer darão oportunidade e uma nova série médica no mercado.
13. Ao Norte do Norte (Netflix)
Comédia sensível sobre uma mulher inuíte que recomeça a vida numa vila no extremo norte do Canadá. Humor leve, paisagens geladas e cultura local tornam a série única. Ganha muitos pontos pelo roteiro bem escrito, focado em abordar traumas intergeracionais e os impactos da colonização, e pela sensibilidade que é compor a produção com um elenco majoritariamente indígena. Um grande acerto que merecer ser renovado para mais um ano ao menos.
12. Big Boys (Channel 4)
Sem distribuição no Brasil e disponivel apenas pelo canal que a produz, fica difícil para recomendar essa série em um site nacional. Mas com um climax tão bom como foi feito, é dificil de deixar passar. Na terceira e última temporada, esta comédia britânica sobre dois amigos universitários — um gay e um hétero — se despede com momentos comoventes e hilários sobre masculinidade e amizade. Fica a torcida real para que em algum momento, a série chegue a ser distribuida por aqui.
11. O Eternauta (Netflix)
A melhor série dessa primeira leva não poderia ser outra. Sci-fi argentino poderoso, com ação, crítica política e clima apocalíptico. Na trama, após uma nevasca letal, um grupo tenta sobreviver a uma invasão alienígena invisível. Adaptação de um dos melhores quadrinhos de todos os tempos, O Eternauta já se tornou um marco da tv latino-americana. Exatamente por isso também, a série perde algum fôlego, se entreagdno a tropos conhecidos do “formato Netflix” e acaba entrecortando sua narrativa para fazer caber no padrão do streaming. Não é o bastanta para tirar seu brilho, e a produção figura aqui.
E aí, discorda da lista, alguma série que você amou no primeiro semestre ficou de fora? Comente aqui e depois veja se ela aparece na parte 2, na próxima sexta-feira.