Crítica- Jesus Kid
Jesus Kid é uma adaptação das HQs ( histórias em quadrinhos ) de mesmo nome do autor Lourenço Mutarelli. E teve sua estreia no Festival de Gramado
Era uma vez um western!
Nele vemos Eugênio ( Paulo Miklos) um escritor de livros de western (faroeste), Eugênio está passando por uma fase difícil. Ele é famoso pelos romances estrelados por Jesus Kid, ele vem sofrendo censura da editora para divulgar seus livros pois não está de acordo com o que o alto escalão quer.
Um dia ele recebe um convite de um diretor de cinema que quer fazer um filme mas ao invés de contar as histórias de Jesus Kid ele quer que Eugênio( o escritor que não gosta de ler) escreva um roteiro para ele.
Tem um porém para que Eugênio consiga o projeto ele precisa ficar confinado por 3 meses dentro de um hotel de luxo sem poder ter contato com ninguém do mundo afora.
Nisso ele acaba fazendo uma peculiar amizade com Arlindo/Chat e o que chama ele de Coelho em alusão ao escritor super famoso Paulo Coelho.
Jesus Kid
No meio de seu processo criativo eis então que surge Jesus Kid ( Sergio Marone ) em carne e osso o pistoleiro das suas histórias que veio para ajudar ou atrapalhar ele. Será que ele é real ou a mente de Eugênio que está um pouco fora dos eixos?
Veja o trailer
Além disso o filme brinca com alguns enlaces de filmes conhecidos como um personagem que parece ter saido de filmes como o poderoso chefão. Tanto o filme como a hq aborda uma crítica mordaz ao mercado editorial e ao mercado do cinema
O filme é bem dirigido por Aly Muritiba, que já venceu o Festival de Gramado em 2018. Paulo Miklos que faz Eugênio e já é um vencedor de um Kikito do festival Lourenço Mutarelli é quem escreve o roteiro. Sergio Marone além de atuar também é um dos produtores do filme.
A fotografia e a direção de arte do filme lembram alguns filmes de Wes Anderson e o Iluminado de Stanley Kubrick. Tem também uma boa trilha sonora
Abaixo um pouco do making of do filme que teve cenas rodadas nos hotéis de Curitiba.