Crítica – Wandinha
Tive o privilégio de poder assistir a essa série antes da estreia, que será amanhã, dia 23 de novembro. E sinceramente, amei! A versão de Tim Burton, com o Jenna Ortega no papel principal e de encher os olhos dos fãs.
Eu sou do tempo (aquela velha!) que amava assistir ao desenho da Família Addams, além do filme clássico, é claro. Que escutava a música de abertura e os 2 estalos de dedos já pensava no que viria e sempre imaginava o que a Wandinha vai aprontar com o Feioso naquele episódio. E assistindo essa série eu senti toda a nostalgia. Inclusive com muitas referências aos clássicos.
Wandinha tem todos os elementos que eu amava daquela família de um jeito mórbido engraçado. Logo nos primeiros minutos vemos do que ela é capaz e a que veio. Fora os outros personagens da família que vieram com tudo, ressalto que Catherine Zeta-Jones como Mortícia. Além dos novos personagens que foram introduzidos com maestria, Gwendoline Christie, nossa eterna Brienne de Tarth (Game OfThrones) está belíssima e imponente. E devo ainda mencionar que a química entre Jenna Ortega e uma mão é impagável.
A série foca obviamente na personagem e não na família ao todo e claro que podemos ver um pouco de cada um dos outros elementos bem característicos dos Addams. Onde ela é expulsa de sua antiga escola e é mandada para um internato de seres excluídos. Ali ela descobre que poderia se encaixar, mas o peso do seu nome, sua curiosidade e uma certa obsessão a levam para um caminho sombrio que a faz se sentir em casa.
Confesso que fiquei muito feliz com o resultado dessa produção. Veio com tudo! A história é bem amarrada, um pouco clichê em alguns momentos, mas muito envolvente. Assisti em menos de um dia. Super recomendo. Finalizo com dois estalos de dedo.