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Review – Star Wars: The Bad Batch 1×01

A estreia de “Star Wars: The Bad Batch” foi uma grata surpresa. Quem não estava familiarizado com as informações de bastidores da produção desta série animada certamente esperava algo menor, mas fomos presenteados com uma série grandiosa, não apenas na sua duração – uma hora – mas também na temática.

Seguindo os moldes da elogiada “Clone Wars” em seus últimos anos, a nova série animada se mostra segura de apresentar uma trama própria enquanto aborda um pedíodo do cânone de Star Wars ainda não explorada na mídia audiovisual: Os primeiros anos do Império.

O episódio abre com uma reitrodução do grupo protagonista, com uma cena que embora seja exagerada na ação, colocando a Força Clone 99 num pé de igualdade aos combates feitos por jedis. Rapidamente as habilidades de cada um dos membros do grupo é apresentada antes do primeiro ponto alto do episódio. Atendendo a um pedido de reforços de uma jedi e seu aprendiz, o grupo se vê em meio à execução da ordem 66.

Aqui a série joga no lugar seguro, usando um momento que todos os fãs adoram e que foi um dos pontos altos da última temporada de Clone Wars. Os protagonistas não parecem afetados pela ordem e portanto, podem questionar as novas diretrizes do Império, o que é claro, os coloca como adversários do novo regime.

Uma fez que a série ambienta essa trama, o ritmo diminui e caminhamos na direção do que se espera da série. Dave Filoni, um dos candidatos à grande mente por trás do planejamento da franquia na Disney apresenta aqui mais um traço dos méritos que o fizeram ser reconhecido. Ao trabalhar o Lore de Star Wars reunindo elementos importantes – Como Tarkin e os Kaminoanos – ao mesmo tempo que entrega uma trama emocional e adiciona novos elementos à mitologia é, de novo, louvável.

Talvez, como único demérito seja o fato de que todos os produtos atuais da franquia parecem presos a uma constante reciclagem de personagens. Seja a presença de Saw Gerrera ou a eminente aparição de Darth Vader em todas as mídias que se é possível acabe por dimuir o brilho de algo que tem o potencial de caminhar por suas próprias pernas. A reciclagem de temas já trabalhados – como o padawan sobrevivente – também demonstra essa mesma fragilidade.

Apesar disso, hoje é 4 de maio. E como fãs, acho que podemos relevar esses pequenos defeitos.