Top 10: gadgets dos games que gostaríamos de ter na vida real
Vivemos cercados de dispositivos tecnológicos no dia a dia, do celular que você utiliza quase inconscientemente ao cobiçado tablet que te seduz lá na vitrine da loja no shopping. Estes objetos de consumo foram feitos criados exatamente para isso – serem desejados – a despeito de sua utilidade.
Claro que alguns são uma mão na roda (como o citado telefone celular), mas a grande maioria deles não parece ser essencial até o momento em que todo mundo – exceto você – tem um. Mais do que a simples utilidade, nosso relacionamento com estas geringonças parece ser um caso de amor.
Pensando nisso, elaboramos uma lista com os 10 dispositivos mais impressionantes dos videogames – coisas que gostaríamos de ver na vida real, facilitando nosso cotidiano, mas que por enquanto só podem ser apreciados na ficção.
Para este Top 10, desconsideramos equipamentos apresentados em outras mídias e posteriormente adaptados para os videogames – sem este critério, Batman e James Bond dominariam a lista. Também não incluímos armas, já que o mundo está cheio delas e, no geral, elas causam mais mal do que bem para a sociedade. Outro critério importante foi definir como gadget objetos palpáveis (o que exluiu sistemas operacionais, como a inteligência artificial Cortana, de Halo) e portáteis, já que consideramos como gadget dispositivos de fácil mobilidade.
Veja agora as 10 melhores geringonças dos videogames, e acredite: perto delas, aquele cobiçado iPad é tão impressionante quanto um par de meias.
10. Pokébola (Pokémon)
Pode parecer futilidade, mas quem tem animal de estimação sabe da dificuldade que é transportar o bicho em qualquer viagem ou mudança. Com a tecnologia utilizada no armazenamento dos monstros de bolso, estes problemas deixariam de existir: as pokébolas seriam item indispensável em qualquer pet shop, dando tranquilidade para donos de animais que precisa enfrentar grandes deslocamentos.
Além dessa utilidade, a invenção podeira salvar populações inteiras dos perigos de incêndios, enchentes e outros desastres naturais. Outra aplicação bem ecológica seria utilizar as pokébolas para faciliar a reprodução em cativeiro de espécies ameaçadas, proporcionando encontros entre machos e fêmeas de zoologicos distantes sem dificuldades.
09. Bionic Arm (Bionic Commando)
Membros artificiais já existem no mercado, mas nenhum é tão formidável quato o braço biônico do soldado Spencer: mais do que uma arma de guerra, a prótese de Bionic Commando seria a inclusão social definitiva para pessoas com deficiência. Além de garantir mobilidade, daria força e resistência ampliada para os seus donos, mantendo a precisão de um membro de verdade. O braço biônico da Capcom é tão bom que teria gente querendo trocar os “originais de fábrica” por este maravilhoso opcional.
08. Morph Ball (Metroid)
Responda rápido: quais são os dois principais problemas das grandes cidades? Se você pensou “transporte e falta de espaço”, saiba que Samus Aran tem a solução para estes dois dilemas: com a Morph Ball, um ser humano pode encolher ao tamanho de um tatu bola, e se movimentar velozmente pelo caminho, sem congestionar o trânsito.
E mesmo aqueles que não gostam da idéia de rolar pelas ruas imundas da cidade também vão achar uma utilidade para a Morph Ball: o tamanho diminuto da bola permite se esconder de pessoas inconvenientes, como o cunhado que vem pedir dinheiro emprestado, o chefe chato, o amigo bicão e o mala da balada. O problema é que, no Brasil, pessoas inescrupulosas podiam assumir a forma de bola para substituir a pelota oficial e manipular os resultados do Brasileirão, fazendo curvas mais improváveis que a Jabulani e garantindo verdadeiras zebras biônicas no campeonato…
07. Pipboy (Fallout)
Indispensável para os exploradores do mundo pós-apocaliptico de Fallout, o Pipboy faria bastante sucesso nas lojas de eletrônicos de hoje: mais que um simples GPS, este computador de pulso monitora radiação, controla a sua saúde, suas finanças e ainda serve de bússola moral para o dono, contabilizando o karma da pessoa na sua breve passagem pela Terra. Vários gadgets conseguem tornar a vida mais fácil, mas graças a esta medição metafísica, o Pipboy é o único que se preocupa com o que acontece depois dela.
06. Rush (Megaman)
Mascotes artificiais existem desde que a Sony lançou o cão robô Aibo, mas a tecnologia existente ainda está longe do cachorro Rush. Desenvolvido pelo cientista Thomas Light, Rush é o melhor amigo de Megaman: além de acompanhar o robozinho azul, ele salva o personagem de grandes encrencas, funcionando como plataforma para saltos, submarino para missões aquáticas, jato, motocicleta, furadeira e até espaçonave. Para completar, Rush tem um faro mais apurado que o de um perdigueiro, encontrando objetos escondidos que seu dono poderia deixar passar batido em uma primeira inspeção. Seja como cão de guarda ou animal de companhia, Rush é o “cachorro 2.0″.
05. ARI (Heavy Rain)
Nos cinemas e na TV, temos a impressão errada que o trabalho de cientistas forenses é fácil, já que os detetives sempre pegam o bandido em tempo recorde graças a exames complicados e laudos que ficam prontos do dia para a noite. No mundo real, a história é outra: uma perícia criminal leva pelo menos 15 dias para ficar pronta, tempo suficiente para o bandido fugir da polícia.
O óculos de realidade aumentada de Heavy Rain seria a solução para a impunidade, já que os óculos do agente Norman Jayden são praticamente um laboratório portátil: fazem análises de substâncias, comparam pegadas e processam praticamente tudo que pode ser encontrado em uma cena de crime, além de gravarem vídeos em alta definição. Além das aplicações policiais, ARI seria uma excelente ferramenta de lazer, simulando ambientes virtuais como o holodeck de “Jornada nas Estrelas”.
04. Plasmids (Bioshock)
Plasmídeos são moléculas duplas de DNA que conseguem se reproduzir sem o DNA de cromossomos. No mundo real, estão presentes em organismos unicelulares, como bactérias, mas no game Bioshock a tecnologia dos plasmídeos pode ser utilizada para formar simbioses com um organismo hospedeiro.
Isso faz uma série de efeitos incríveis, da melhoria passiva das capacidades do hospedeiro até a capacidade de criar chamas e eletricidade na ponta dos dedos. Perto das terapias genéticas e pesquisas com células tronco, os plasmídeos de Bioshock são uma maravilha biológica, provando que nem todo bom gadget precisa ser feito de plástico e metal.
03. Nanosuit (Crysis)
Ficar mais rápido e mais forte geralmente requer muito esforço na academia – a menos que você pudesse ter a revolucionária nanosuit de Crysis. O exoesqueleto utilizado pelos membros do time Delta resiste a balas, permite correr mais rápido que um carro e aumenta a força do usuário, permitindo saltos e arremessos dignos de campeão olímpico, além de incluir uma camuflagem optica que faz o dono se mesclar ao ambiente melhor do que um camaleão. As aplicações militares são óbvias, mas a nanosuit também poderia ser utilizada para salvar vidas em situações de resgate e garantir proteção para trabalhadores que desempenham tarefas arriscadas, como a construção de arranha céus e mergulhadores de grandes profundezas. Praticamente tudo que o homem faz pode ser melhorado com estas maravilhosas roupas inteligentes.
02. Gravity Gun (Half Life 2)
Desde Newton e sua maçã, a humanidade estuda a forma como corpos físicos se atraem proporcionalmente a massa que apresentam. Graças a física newtoniana, sabemos hoje que a gravidade é responsável por uma série de fenômenos, como a órbita do nosso planeta, as marés e até o peso dos objetos. Por isso mesmo, poucas tecnologias podem ser mais impressionantes do que controlar uma das quatro forças fundamentais do universo ao toque de um botão – e é exatamente isto que a Gravity Gun faz: através da manipulação de campos energéticos com energia de ponto zero, este invento deixa a gravidade na palma de sua mão.
01. Portal Gun (Portal)
O número um da nossa lista não poderia ser outro senão o gerador de portais desevolvido pela Aperture Sciente. Com um destes em mãos, você pode se tornar praticamente onipresente, quebrando as limitações mundadas do espaço, que hoje exigem complexas soluções logísticas para serem contornadas. A capacidade de se deslocar instantâneamente revolucionaria a vida como a conhecemos, tornando alimentos mais baratos, diminuindo a poluição no planeta e permitindo ainda exploração espacial segura e constante. Claro que alguns conceitos – como segurança e privacidade – teriam que ser revistos pela sociedade mas, assim como a internet, os ganhos que este invento traria compensariam quaisquer inconvenientes que ela pudesse causar. O único problema real da tecnologia de portais é que o controle de qualidade da Aperture Science é bastante exigente, e as cobaias de testes costumam ter destinos bem desagradáveis… mas nada que uma fatia de bolo não resolva.