Crítica Caça Implacável (Gerard Butler )
Sinopse: Gerard Butler volta aos cinemas em 13 de outubro como protagonista de CAÇA IMPLACÁVEL (Last Seen Alive), o novo filme de ação da Diamond Films. Com muito suspense e adrenalina, o longa mostra a busca incansável de Will Spann, interpretado por Butler, pela esposa desaparecida.
Em CAÇA IMPLACÁVEL, Will Spann (Gerard Butler) está levando sua ex-esposa, Lisa (Jaimie Alexander), para a casa dos pais dela em uma pequena cidade. Quando param o carro em um posto de gasolina próximo a essa casa, ela desaparece misteriosamente. Desesperado, Will recorre à polícia, mas não recebe apoio e ainda se torna o principal suspeito do caso. Decidido a encontrar Lisa de qualquer forma, Will começa uma corrida contra o tempo para achar Lisa com vida. Confira abaixo o trailer:
Caça Implacável
‘ ‘ O roteiro do predestinado. ` `
Gerard Butler e sua carreira no estilo montanha Russa é o primeiro ponto a se discutir no filme, só que não dá para olhar para o ator e discutir sobre ele apenas nesse filme pois não dá pra se entender o que aconteceu com o ator tão promissor de 300 (2009) desde lá, Butler não conseguiu se firmar em Hollywood e nem acarretar uma franquia de sucesso ou ao menos estar em uma; há filmes que você assiste e pensa apenas “o que aconteceu com esse cara?” Pois seus filmes, e suas performances neles são divididas entre fim de carreira e um agora vai, que nunca vai.
Neste novo filme de ação o ator consegue mais ainda transmitir isso, pois ao mesmo tempo que ele carrega o filme nas costas (com um roteiro que o favorece a todo momento, mas ele até faz você esquecer disso em certos momentos) ele nos faz olhar pra ele e pensar “o que te fizeram!?”. Por mais que sua performance tenha sido aceitável dentro do que seu papel propunha, sempre parece que para Gerad falta algo a mais, e saímos com aquela sensação de, é bom mas é esquecível.
O Roteiro, é um grande problema no filme pois incrível como em pleno 2022 Marc Frydman ( Assassinato em primeiro grau) insiste na fórmula preguiçosa do homem que faria tudo pela esposa apenas após ver que está perdendo ela e quando sequestrada ou colocada em perigo, ganha super habilidades para poder salva lá sem que nada os aconteça e eles possam ter um final feliz juntos como se nunca houvesse problema antes do acontecimento, por mais que ele consiga trazer a aflição do marido para os telespectadores, a cena do salvamento dela é totalmente um clichê, dos mais machistas possível e só prova o quanto o personagem conta com a “sorte do escolhido” onde nada irá acontecer com ele pois ele é o ‘ ‘ Herói ‘ ‘.
A direção do Brian Goodman (Velozes e Furiosos: Desafio em Tóquio e Prenda – me se for capaz) tenta salvar o filme com algumas cenas de ação que chegam até a nós assustar na cadeira, por mais previsíveis que sejam, ele deixa todo o clima da conversa ambientado para te aparecer com uma explosão ou barulho de ação involuntário que te “pega” de surpresa. Seus personagens secundários não tem a mera importância pois tudo gira em torno do marido (rico) traído que sempre fez de tudo para manter seu casamento, o filme esquece completamente que existem outros personagens que não estão ali só para serem mortos e faz de todos sombras de Will Spann ( Gerard Butler ) inclusive sua própria esposa Lisa ( Jaime Alexander ).
No final você pode até sair da sessão satisfeito, dentro da proposta de ação, socos, tiros, o “casal feliz” no final, mas chega a ser frustrante como esse filme poderia ter se espelhado em tantos outros como Busca Implacável para fazer algo mais pé no chão e que te enchesse de adrenalina para torcer pelos personagens porém joga tudo fora com o clichê vazio e visão ultrapassada e fora da realidade de sempre.