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Crítica – Star Wars: The Bad Batch

É difícil imaginar se, quando os clones do esquadrão conhecido como “Bad Batch” foram introduzidos no seriado “The Clone Wars”, os realizadores já tinham grandes planos para eles. Hoje, porém, com o fim da primeira temporada da mais recente série de Star Wars na Disney+, o antigo esquadrão 99 está com tudo.

bad batch

Traduzido literalmente como “o lote estragado”, é um truque semântico. Quem acompanha Star Wars sabe que os clones da série são guerreiros habilidosos, feitos com DNA mandaloriano. O esquadrão 99 corresponde então a um grupo de clones melhorados geneticamente para determinados fins. Um tem uma mira impecável (pelo menos até trocar de lado), o outro é um gênio da computação, um terceiro é um brutamontes. E isso, juntamente com personalidades carismáticas, te pega de jeito.

A temporada da nova série começou com uma reitrodução do grupo protagonista e, num primeiro momento parecia cair em um lugar comum. Falamos disso na resenha do lançamento, veja aqui. Ao contrário do que parecia no início, ao longo dos episódios não tivemos uma série que usou como muleta grandes personagens do cânone.

Uma história de origem aqui, uma sequência e uma ligação poderosa nesse último episódio. Apenas isso. Todas as vezes que poderia se apegar a uma aparição surpresa, na verdade a série optou por desenvolver seus personagens e isso é ótimo.

Focando de fato nas relações dos personagens, nas provas de confiança entre eles e em como eles superariam os obstáculos, a série entregou muito mais do que a aparição de um jedi supresa poderia gerar.

Por outro lado, é bem possível que alguns fãs sintam que o final teve pouco impacto. Como resultado, as reações que ando acompanhando na Web são mistas. Então, preciso dizer que, se você está em dúvida sobre assistir ou não, recomendo que dê uma chance.

Veja o Trailer

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Star Wars: The Bad Batch
Disney Plus
2021
Direção: Brad Rau
Animação e Ficção Científica