Críticas

Shazam! Fúria dos Deuses traz simplicidade e entretenimento puro.

Shazam! Fúria dos Deuses
(Corajoso, grande e despretensioso)

 

 

 

Sinopse: Deusas antigas chegam à Terra em busca da magia roubada deles há muito tempo. Shazam e seus aliados são lançados em uma batalha por seus superpoderes, suas vidas e o destino do mundo.

Confira o trailer abaixo:

 

 

 

Crítica

 

O primeiro filme do Shazam  herói da DC foi lançado em 2019 foi lançado aos quatro eventos de forma despretensiosa e acabou que fez uma bilheteria rentável a ponto de o estúdio preparar uma continuação e assim como o seu primeiro traz simplicidade e puro suco de entretenimento, essa que se encontra nos cinemas já, Shazam! Fúria dos Deuses.

Assim como o primeiro, ele não tem muitas ambições e não quer ser maior do que deve, quem se familiarizou com o primeiro com certeza irá se entreter com o segundo. Divertido todo o tempo e bem dosado em cada momento, o filme também tem mais cenas de ação que o primeiro e faz com que o herói se saia melhor como protagonista, assumindo mais responsabilidades, tentando crescer e entendendo que a família Shazam é apenas um apoio, ele é o protagonista, porém longe de ser o Shazam maduro que vemos nos quadrinhos mais antigos antes dos novos 52.

 

O desenrolar de sua trama é simples, fácil e conveniente o tempo todo sem se esforçar para explicar mitologias ou ter flashbacks do passado das Deusas (já iremos tocar nesse ponto) e isso surpreendentemente de forma positiva, não atrapalha em nada a experiencia.

Suas vilões, que creio que funcionam mais pelas atrizes que as interpretam do que pelo desenvolvimento de suas personagens, tem cenas de lutas com o protagonista muito boas em uma pegada bem anos 80 com CGI atual e bem feito (se você ignorar os músculos falsos de Zachary) além de diálogos que acabam servindo de puro suco de entretenimento muito pela mentalidade do herói.

 

 

 

É muito gostoso e animador de ver a Família Shazam em ação, todos juntos em golpes sincronizados táticas de batalhas simples e infantis que dão certo pois afinal as vilãs não esperam que heróis ajam daquela forma e isso fica sensacional em tela; o alivio cômico que mais pesa e ganha destaque é o de Jack Dylan Grazer (o irmão de Billy e o Capitão Marvel Jr) em muitos momentos rouba a cena e sua presença em tela é contagiante pelo seu carisma e força de vontade, o ator claramente pode ser muito bem aproveitado ainda dentro do novo DCU de James Gunn, aliás, Shazam pode ser um dos únicos estáveis o suficiente para se manter no novo universo.

 

 

Infelizmente Shazam! Fúria dos Deuses pode sofrer em bilheteria por conta de vim logo após uma bomba do estúdio concorrente, fazendo levantar a questão ´´ Será que os filmes de herói estão saturados? “  a resposta é simples, não, não estão e Shazam é a prova disso e pontualmente ele assim como Flash serão a prova de que a DC precisa estar viva no cinema trazendo ideias diferentes e filmes como esse, mais desapegados e sem tanta ambição para futuro, preocupado apenas com sua história e seu desenvolvimento, vale a pena conferir o filme do pequeno grande herói.

Nota: 3 / 5

 

 

Spoiler:

 

 

A cena pós batalha final no filme, onde tivemos a aparição  ´´surpresa“ da Mulher Maravilha (Gal Gadot) foi a mais conveniente que poderia ocorrer, parecendo até que foi jogada ali, mesmo que faça sentido ali no contexto final, deixando a porta aberta para um contato entre os dois. A duas cenas pós crédito, deixam as portas mais escancaradas ainda, fazendo sim pensar se James Gunn pretende usar isso em seu formato de universo novo, pois neste filme em primeiro momento essa primeira cena da Jennifer Holland (Emilia do Pacificador) recrutando o herói para a SOCIEDADE DA JUSTIÇA e com certeza dá um ânimo imaginar como seria isso, porém provavelmente isso nunca será visto.
Já a segunda cena basicamente é uma piada referenciando a cena pós crédito do primeiro filme.

 

Luiz Eduardo

Cinéfilo Nerd, velho de jovem, com indicações peculiares para vocês, tentando tatuar um pouco de cultura de todo tipo em todos.