Crítica- O Mapa das Pequenas Coisas Perfeitas (The Map of Tiny Perfect Things)
Mark (Kyle Allen) um jovem que vive o dia a dia como um estudante porém ele está preso na linha do tempo ele revive o mesmo dia de diversas maneiras até que encontra Margareth ( Katryn Newton) que também sabe deste loop temporal então eles partem na jornada de encontrar as pequenas coisas perfeitas para quem sabe quebrar este feitiço. Essa é a premissa de O mapa das pequenas coisas perfeitas.
Jovens talentos
Kyle Allen muito bem no papel do jovem Mark e tem uma semelhança impactante com o saudoso Heath Ledger (dica se algum estúdio ou produtora quiser fazer um filme sobre o Heath pode colocar Kyle no papel principal). Além da semelhança física ele tem uma voz bem parecida.
Kyle vem despontando como jovem promessa desde American Horror Story e está no elenco de grandes filmes tais como o aguardado Amor Sublime Amor ( West Side Story) dirigido por Steven Spielberg.
Devemos destacar também a boa atuação de Jermaine Harris como Henry o melhor amigo de Mark.
Kathryn Newton ótima no papel da jovem Margaret. Já vem com uma carreira mais solida vindo de grandes produções tais como Big Little Lies, Supernatural, Homem- Formiga e a Vespa, 3 anúncios para um crime e o mais recente Freak com Vince Vaugh
Veja o trailer
Ao olhar a história e o roteiro como um todo percebe-se que o roteirista (Lev Grossman) é nerd/geek pois são várias as citações cientificas ou ligadas a cultura pop, tais como Doctor Who, viagens espaciais, buracos de minhoca, singularidades.
Ambos decidem ir em busca das pequenas coisas perfeitas. Para isso Mark cria o mapa das pequenas coisas perfeitas onde eles encontram aquela fagulha em meio ao mundo do caos estar no lugar certo e na hora certa e com isso conseguirem sair desse dia.
Mark está em busca de respostas e quer sair da repetição do mesmo dia enquanto que Margaret por sua vez prefere continuar do jeito que está pois ela tem seus motivos para isso. Ambos tem os sonhos dos jovens de conquistarem o mundo e querem se sentir que pertencem a algum lugar.
Um olhar detalhado sobre as pequenas coisas
O filme é muito bem dirigido por Ian Samuels, que não se perde na continuidade trazendo uma direção segura a qual o filme se propõe. O filme lembra alguns clássicos tais como o Feitiço do Tempo com Bill Murray .
O mapa das pequenas coisas perfeitas é daqueles filmes para aquecer o coração, com ótimo desenvolvimento, coeso e com uma boa química entre os protagonistas. A fórmula usada de loops temporais, funciona muito bem nesse filme pois ele poderia ser cansativo mas consegue fluir de maneira ágil e satisfatória trazendo também um bom romance sentimental e faz com que o espectador se conecte com a história. E os jovens Kyle e Kathryn são muito talentosos. Vale a pena assistir
Você pode assistir o filme na Amazon Prime Vídeo clicando aqui.